“Eu faço exercícios físicos todos os dias da semana, sendo um deles dedicado ao autódromo, para treinar com um carro real. Acredito muito no poder da constância, e espero fazer uma temporada muito boa, sempre de olho em ganhar o campeonato”, projetou Dudu.
Outro fator que pode ajudá-lo é a “intimidade” com seu companheiro de jornada. “Sem dúvida estou muito empolgado, agora já conheço as pistas, e estou bem familiarizado com o carro”, disse, antes de reforçar o grau de comprometimento com a disputa e se colocar como inspiração para outras pessoas poderem ir além.
“O campeonato nacional da GT Sprint Race é a minha prioridade para esse ano. Eu espero conseguir inspirar as pessoas a pensarem grande, e tentarem o novo sempre”, apontou.
No próximo mês, em solo curitibano, ele terá a companhia de um conterrâneo que reforça o time dos competidores “preferidos” de Dudu, já que encontrou uma maneira de se desafiar ainda mais ao lado dos mais experientes.
“Tem mais um piloto pernambucano concorrendo na Sprint Race, que é Pedro Bezerra, mas ele já é um pouco mais velho que eu. Minha maior motivação é superar os meus limites; sempre estou disputando com pilotos muito mais experientes que eu, e isso me deixa ainda mais empolgado”, revelou.
Esse primeiro compromisso de 2021 para Trindade, inclusive, teve duas modificações, em data e local, por conta da crise de saúde vivenciada a partir dos casos de contaminação pelo novo coronavírus. De março, para abril. E de São Paulo, para Curitiba.
“A primeira etapa do campeonato, que aconteceria no estado de São Paulo, foi adiada por conta da pandemia da Covid-19, então só começaremos as atividades no dia 11 do próximo mês, em Curitiba”, afirmou o piloto.
Mas essa não será a primeira alteração provocada em seu calendário por conta da pandemia. Na temporada anterior, em 2020, Dudu teve que acelerar o andamento do seu cronograma, pelo atraso em começar o campeonato. Além disso, a vida escolar dele também foi mexida. Apesar disso, o garoto buscou olhar as chances que ganhou em pilotar por diferentes pistas do território brasileiro.
“O ano de 2020 foi muito proveitoso, no sentido de novas experiências e aprendizado. Corri em várias pistas no Brasil, como Interlagos, Curitiba, Goiânia, além de ter aprendido como funcionam os carros de corrida, que têm uma dinâmica muito diferente dos karts. A pandemia fez com que o campeonato de 2020 começasse apenas no segundo semestre, então tudo foi super corrido, os intervalos entre uma corrida e outra eram muito curtos, o que dificultou um pouco conciliar com a escola”, assumiu.
O ano passado marcou também a primeira vez de Dudu no GT da Sprint Race, no autódromo José Carlos Pace, situado em Interlagos, no estado de São Paulo. Na época, o pernambucano não conseguiu correr a última etapa, devido problemas mecânicos no carro em que estava, mas ainda assim conquistou o quarto lugar geral.
