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Embora trabalhe com elenco reduzido, Hélio dos Anjos enxerga com bons olhos a introdução de jovens jogadores no grupo principal timbu

Dos relacionados à estreia de 2021, 10 têm passagem pela base

postado em 02/03/2021 08:18 / atualizado em 02/03/2021 08:45

<i>(Foto: Tiago Caldas/CNC)</i>
Embora não tenha, desde outubro de 2015, o certificado de clube formador entregue pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Náutico vem demonstrado nas últimas temporadas ser um celeiro de bons jogadores. Na temporada passada, não era raro que os times montados por Dal Pozzo, Kleina e Dos Anjos fossem compostos por cinco, seis, sete atletas revelados no CT Wilson Campos: em todos setores havia pelo menos um prata-da-casa. Em 2021, não é diferente e, por mais que Rafael Ribeiro, Diego Silva e Jorge Henrique tenham deixado o clube alvirrubro, há uma ‘turminha’ galgando espaço e minutos no esquema de Hélio.

Na partida de estreia do Campeonato Pernambucano, contra o Central, nos Aflitos, neste último domingo (28), entre os 22 relacionados, 10 atletas foram formados no Náutico. Além dos remanescentes Rhaldney, Erick, Jefferson, Carlão e Lucas Paraíba, algumas peças importantes nos títulos da Copa do Nordeste e do estadual sub-20 estiveram no estádio timbu durante a goleada por 5 a 0. Bahia, Dênis, Juninho Carpina, Júlio e Kauan: nomes que levam esperança aos torcedores.

Entre os cinco jovens atletas, o mais ‘veterano’, o lateral Bahia, possui 21 anos. O mais novo, Kauan, que entrou nos 10 minutos finais da vitória, é, nada mais nada menos, que o jogador mais jovem a atuar entre os profissionais da história do Náutico. Nascido em maio de 2004, o adolescente de 16 anos teve suas qualidades enaltecidas pelo comandante alvirrubro, Hélio dos Anjos.

“Kauan é um menino, e eu vou explicar porque o coloquei no campo hoje. Tínhamos até outras opções para pôr na função. Ele é um atacante de dentro, se posiciona mais por dentro. É um jogador interessantíssimo: é artilheiro, é forte. É, sobretudo, um menino, que está aprendendo tudo, inclusive convivendo com a gente para aprender um pouquinho, tanto ele, quanto Fernando, que são dois expoentes do sub-17. E, hoje, pelas informações que eu tive, o Kauan é o jogador mais jovem que entrou em um jogo de profissionais na história do Náutico”, disse.

Sobre a introdução de outras joias que geram expectativas aos fanáticos alvirrubros, Hélio optou por uma postura menos extrema e levantou a bandeira da paciência no processo de transição dos jovens pratas-da-casa.

“[A entrada de Kauan] foi uma questão de oportunidade, mas os outros [jovens] também vão merecer entrar, dentro do possível. Nós tínhamos Carpina, Júlio e o próprio Fernando. E esses meninos estão convivendo conosco, aproveitando esse momento onde o grupo está um pouco reduzido e eu estou dando a chance da convivência, não tem nada de definitivo quanto a posicionamento deles dentro do profissional, mas é importante, é uma forma, também, de valorizar o trabalho que é muito bem feito na base do Náutico", concluiu.

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