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Com início avassalador, campanha do Náutico igualou marca histórica e foi coroada com título

Entre os 'responsáveis' pela taça, o ataque triunfante do Alvirrubro

postado em 24/05/2021 10:31 / atualizado em 24/05/2021 10:46

<i>(Foto: Paulo Paiva/DP Foto)</i>
Além do 23º título estadual de sua história, a decisão diante do Sport neste domingo (23) confirmou a impecável campanha do Náutico pelos 12 jogos válidos do Campeonato Pernambucano. Com oito vitórias, três empates e apenas uma derrota, o trajeto que culminou na segunda taça do Timbu nos últimos quatro anos iniciou de maneira avassaladora e terminou rompendo dois históricos tabus.

Logo no embate de estreia, diante do Central, nos Aflitos, uma acachapante goleada. Com quatro gols de Kieza e um time modificado em relação ao que entrou em campo no decorrer do certame, o Náutico superou a Patativa por 5 a 0. Entre os câmbios, a opção por Bahia e Bryan nas laterais em vez de Diogo Hereda e Rafinha, que estavam se recuperando de lesão.

Em seguida, os campeões engataram uma sequência de seis jogos vitoriosos. Diante de Sete de Setembro, Vera Cruz, Vitória das Tabocas, Salgueiro, Santa Cruz e Retrô, o Alvirrubro foi ‘timbatível’ e garantiu, com 100% de aproveitamento nos primeiros sete jogos, a classificação às semifinais da competição. Além disso, anotou 22 dos 24 gols da fase inicial e atingiu o mesmo patamar do melhor início na sua história do estadual.
 
A campanha impecável do Náutico durante os 12 jogos do torneio foi comemorada por Jean Carlos após a conquista do título. “Sem soberba nem nada: não sou desses, mas ganhou o melhor, ganhou o que fez a melhor campanha, o que jogou melhor os 2 jogos, isso foi só um passo do que a gente pode conquistar na temporada", disse o meia.
 
CÂMBIOS NO TIME 
 
No recorte traçado, o time comandado por Hélio dos Anjos sofreu testes importantes no meio de campo e ratificou o planejamento traçado no início desta temporada.

Entre as modificações no terço central, os recém-contratados Marciel e Luiz Henrique receberam chances no escrete titular e durante as partidas. No jogo que interrompeu a campanha perfeita do Náutico, contra o Afogados da Ingazeira, pela oitava rodada, os atletas substituíram, respectivamente, Djavan e Jean Carlos. Na partida, que terminou empatada em 2 a 2, outros atletas não tão utilizados também entraram em campo.

Como foi o caso de Guillermo Paiva e Juninho Carpina. De um lado, o retorno do reserva imediato do artilheiro Kieza; do outro, a principal promessa formada no Timbu desta temporada. Ambos atletas entraram em campo somente três vezes neste Campeonato Pernambucano e, somados, têm 100 minutos em campo.
 
KIEZA, MATADOR E CAÇADOR 
 
Se o principal destaque do Náutico durante a campanha vitoriosa do Campeonato Pernambucano foi o ataque, definitivamente o nome do time durante o título foi o jogador referência do setor. Kieza, muito além de 10 gols em 12 jogos, foi líder dentro de campo e encarnou o espírito proposto por Hélio dos Anjos.
 
Constante, foi decisivo do começo ao final do certame: afinal, estreou com quatro gols e terminou anotando o gol solitário do Timbu diante do Sport. 

CONSERVADORISMO

A opção por um time base é uma marca do trabalho de Hélio dos Anjos desde seu desembarque no Recife, há pouco mais de seis meses. De lá para cá, ficou clara a sua preferência por um 11 inicial bem definido. Além do escrete formado por Alex Alves; Diogo Hereda, Camutanga, Wagner Leonardo e Bryan; Rhaldney, Djavan e Jean Carlos; Erick, Vinícius e Kieza; outras 16 peças tiveram chances no decorrer do campeonato.

Em relação aos outros rivais do Trio de Ferro, um número abaixo. Somente o Sport, neste início de temporada, utilizou 50 jogadores. Já o Santa Cruz, que soma 24 contratações em 2021, contou com 41 atletas em campo. 



 

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