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'Mesmo sem torcida, Aflitos é o melhor lugar para o Náutico jogar', diz Hélio dos Anjos

Diretoria alvirrubra garante que volta da decisão será no estádio

postado em 17/05/2021 08:08 / atualizado em 17/05/2021 08:55

<i>(Foto: Tiago Caldas/CNC)</i>
Com o empate por 1 a 1 na partida de ida da final do Campeonato Pernambucano, a volta da decisão está completamente em aberto. A princípio marcada para às 16h do próximo domingo (23), a finalíssima entre Sport e Náutico ainda não tem local definido, porém a diretoria do Timbu pretende mantê-la nos Aflitos. A premissa da decisão dos alvirrubros é endossada pelo treinador Hélio dos Anjos.

Em entrevista coletiva concedida após a partida deste domingo (16), o comandante alvirrubro deixou claro que, embora não tenha o calor da torcida vermelha e branca, o Eládio de Barros Carvalho é o ‘melhor para o Náutico jogar’. 

“O melhor lugar para o Náutico jogar no Recife é nos Aflitos. Mas com a pandemia e sem a torcida isso não é tão importante. Porque, com a minha torcida lá, nós somos muito mais fortes. E, hoje, por não tê-los há o equilíbrio. Nós não estamos enfrentando uma equipe qualquer. Pelo contrário, é um time que joga no mundo todo, forte, da primeira divisão. Nós gostamos muito de jogar nos Aflitos, vamos buscar o melhor dentro de lá”, pontuou o treinador.

“O TIME TEM MEU ESPÍRITO”

Além de comentar sobre a opção por jogar nos Aflitos, Hélio dos Anjos também avaliou o modelo de jogo implantado em seus comandados. Embora tenha o trabalho mais longevo e consistente do Trio de Ferro, o treinador mineiro salientou que as suas ideias de jogo ainda estão em ‘construção’ no Timbu. 

“Eu acho que um time com 26 jogos está, ainda, em construção. Nós seguimos buscando a autoafirmação. Eu sempre falo que decisão se ganha de várias formas. Daqui a pouco todo mundo fala: "foi um jogo feio e Fulano foi campeão". Mas o regulamento põe na decisão em jogo único, como foi no caso do Santa Cruz, ou coloca em mata-mata. Então, nós temos que ter, sim, algo mais. O diferencial para o time que tem o modelo de jogo adquirido em pouquíssimas partidas, como dito, 26, tem que ter na hora necessária”.

“E isso”, seguiu Hélio, “ganhamos no envolvimento. Não vou falar publicamente as palavras que utilizamos no decorrer da semana. Onde fomos muito agressivos tanto no vídeo noturno de ontem, como na palestra do jogo de hoje. Eu acho que meu grupo tem o espírito de seu treinador. Nós não gostamos de perder. Não somos os melhores do mundo nem superiores a ninguém. Mas nenhum clube irá nos atropelar sendo melhor que a gente infinitamente”, concluiu.

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