Até então, os únicos atletas com contrato para a sequência do ano são Maycon Cleiton (2023), William Alves (2021), André (2021), Paulinho (2022), Didira (2021), João Cardoso (2022), Felipe Simplício (2022), Pipico (2021) e Léo Gaúcho (2022). Além deles, o volante Ítalo Henrique deve retornar de empréstimo ao Floresta-CE, onde disputa a semifinal da Série D. Desses, porém, Cardoso, Simplício e Gaúcho somaram apenas 11 jogos na temporada.
Podendo negociar Maycon Cleiton e André, o Santa fica ainda mais pressionado para renovar com peças chave, como Toty, Danny Morais e Chiquinho, além de quem pode agregar em mais um ano de Série C, como Célio Santos, Tinga, Bileu e Victor Rangel. Com alguns jogadores sendo emprestados, como Mayco Félix (Amparo), Jáderson, Kleiton (Athletico), Leonan, Lourenço (Avaí), nem todas as renovações dependem do Tricolor.
O que preocupa o Santa, por outro lado, é a possibilidade de mais perdas dentro desses dez. Com todo um planejamento traçado pensando no cenário do acesso, alguns desses jogadores que têm contrato podem buscar um novo mercado após o não acesso, assim como os pesos dos salários podem fazer com que o próprio Tricolor repense os vínculos. A incerteza sobre o futuro foi comentada pelo executivo coral, Nei Pandolfo.
"O cenário é muito recente. Em nenhum momento, a gente discutiu o planejamento pensando na Série C, foi sempre pensando na melhor opção, que seria a Série B. Tem vários atletas que reformaram seus contratos”, afirmou o dirigente, lembrando que os próximos passos dos bastidores corais serão tomados ainda durante o pré-Nordestão.
“(Vamos) ao mesmo tempo, observando atletas, vendo onde é necessário, atletas que possam ser renovados. Aí entra muito a questão financeira. Permanecendo na Série C, o orçamento é um, com o acesso, o orçamento seria outro. Nesse cenário, principalmente no aspecto financeiro, muda bastante pela não classificação".
