Para entender, porém, ele pediu uma análise mais completa desde sua chegada. "Nós chegamos aqui a cinco dias da estreia no campeonato regional, frente ao Vitória das Tabocas, e nós tivemos quatro treinos para preparar uma equipe que vinha de uma campanha dentro de 2020, na Série C. Não tivemos tempo de recuperação desses atletas ao final da temporada e também não tivemos uma pré-temporada, de 10, 15 dias que seja, um mínimo possível para que a gente pudesse entrar e competir em três competições”.
Assim, ele lembrou da maratona que o clube vive ao explicar a decisão de poupar os atletas. “São jogos difíceis, em sequência, quarta e domingo. Por isso que nós optamos em poupar quatro atletas nossos, para poder dar uma nivelada na parte física deles. Utilizamos os garotos hoje, sabemos que dependemos demais desses garotos. Na parte física deles, não tem um lastro de jogo, em 2020, esses garotos jogaram apenas 12 jogos ao longo do ano todo”.
Com isso, Brigatti reforçou que as ausências dos quatro jogadores aconteceram por motivos exclusivamente físicos, visando dar mais tempo de recuperação, algo que os atletas não têm desde a Série C. "Foi para dar um nivelamento físico a eles. Pipico, Paulinho, Chiquinho e Didira se apresentaram juntamente comigo, então tiveram quatro dias de treinamento, não teve uma pré-temporada, não teve um tempo de recuperação de um campeonato para o outro”, afirmou, indo além.
“Eu senti, na partida frente ao Vitória-BA, que eles chegaram estafados, que nossa equipe chegou estafada, não se recuperou do primeiro jogo. E isso pesou demais. No segundo tempo teve um rendimento aquém do esperado, com muitos erros de passe, justamente porque o jogador não está totalmente recuperado de uma partida para a outra. Então, foi com esse intuito da gente poder nivelar os atletas, a gente poder dar uma sequência muito forte que a gente vai ter agora".
