“Não vou fazer o jogo todo. Vou fazer só o início, porque por mais que seja uma despedida e uma festa, vale três pontos e uma sequência de vitórias para o Santa Cruz. Claro que quero aproveitar, mas quero que o clube permaneça firme e quero fazer da melhor forma para todos”, ressaltou.
Garantindo não ter se arrependido da escolha de suspender as chuteiras, ele também comemorou poder aproveitar de forma diferente a sua despedida, valorizando situações do dia a dia que muitas vezes passam junto à correria.
“Por mais que se prepare e pense como vai ser, não tem como prever. Não tem o que esperar. Tou vivendo e procurando curtir cada coisa que tá acontecendo no dia a dia, que às vezes passa batido com tanto tempo e jogos, a gente não dá conta. Agora, realmente, começa a cair a ficha, mas tou seguro da minha decisão”, afirmou.
Danny também se colocou impressionado com os desdobramentos da sua atitude, e celebrou a representatividade que conquistou durante esses anos no Arruda. Para os torcedores, e também para o Santa.
“Tou impressionado com o tamanho da repercussão que tá dando. Quando a gente tá ali na beira do campo, não tem noção do quanto pode representar para alguém ou do quanto pode ter feito pelo clube. É muito gratificante o que tou vivendo, e era bem isso que queria. Tá sendo da maneira que eu queria que fosse”, comentou.
ÚLTIMA VEZ
Prestes a fazer sua despedida dos gramados enquanto atleta, ele revelou que o sentimento instantes antes do apito inicial é o mesmo em relação aos outros jogos, apesar de ser o último.
“No pré-jogo é normal o coração bater mais forte a gente ficar pensando no que vai acontecer. Hoje o motivo é um pouco diferente. Mas, a hora que começar a aquecer e tiver a palestra, já vai mudar bastante ali, já fico envolvido no jogo”, garantiu.
