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SANTA CRUZ

Executivo de futebol do Santa Cruz esclarece rescisão contratual de Felipe Cabeleira

Segundo Fabiano Melo, o contrato se tornaria 'pesado' ao Tricolor

postado em 29/06/2021 12:31 / atualizado em 29/06/2021 14:31

<i>(Foto: Rafael Melo/SCFC)</i>
Nesta segunda-feira (28), o Santa Cruz anunciou a rescisão contratual do prata da casa Felipe Cabeleira. A decisão, divulgada via comunicado oficial, pegou a torcida coral de surpresa e repercutiu negativamente nas redes sociais. Em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco, o executivo de futebol do Arruda, Fabiano Melo, esclareceu o porquê da dispensa do atleta de apenas 19 anos a mais de um ano do término de seu vínculo.

“Cabeleira tinha 19 anos e estava entregue ao sub-20. O contrato dele estava falando que não poderia descer do profissional para o sub-20. Também havia dizendo que na transição para o sub-23, os aspirantes, ele não poderia ser reserva. Caso contrário, o Santa Cruz pagaria uma multa de R$ 10 mil. O contrato dele também dizia que ele deveria jogar com a camisa 10. Se ele não atuasse assim, era outra multa de R$ 10 mil”.

“O salário de Felipe”, continuou Melo, “está em torno de R$ 10 mil. Para um menino que é da base, estava pesado e o Santa Cruz fez um acordo com o empresário dele e ficou com 30% dos direitos econômicos do atleta”, disse.

Outro ponto abordado por Fabiano Melo foi a ‘progressão salarial’ do jovem atleta, que, segundo o executivo, receberia aumentos em consequência de inscrições em torneios - mesmo sem atuar efetivamente.

“Cabeleira tinha contrato até o final de 2022. Do jeito que fizeram os termos, ele chegaria a 2022 recebendo cerca de R$ 30 mil sem ter dado um chute numa bola. É só inscrever no campeonato, ele não precisa jogar. São contratos assim que a gente precisa rever”, concluiu Fabiano Melo em depoimento a Jorge Soares, o repórter de oito Copas do Mundo.

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