Para piorar o cenário, há duas semanas a então principal referência técnica e criativa do elenco tricolor, Chiquinho, deixou o clube. E, por mais que sob o comando de Roberto Fernandes o time tenha aumentado em 300% em relação ao de Bolívar - que balançou as redes uma vez em cinco embates -, o setor ofensivo do Santa Cruz segue precisando de mudanças.
“Pretendemos fazer modificações (no ataque). Uma coisa importante é que qualquer jogador que vá ser escalado precisa estar na sua melhor condição - ou pelo menos melhor que os demais. Não é por mística. O que a gente está fazendo é buscar um ataque que possa ter um pouco mais de eficiência e render um pouco mais”.
“Não é só o resultado”, continuou o comandante, “é principalmente desempenho. Quando você não tem o resultado, mas está sentindo que o desempenho é questão de tempo para as coisas acontecerem, não tem sentido mudar, você dá sequência”, concluiu.
Em seis partidas nesta Série C do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz anotou apenas três gols. Curiosamente, todos sob o comando de Roberto Fernandes.
