“Existe um mandato a ser cumprido. Temos que respeitar o estatuto do clube. Agora, nós estamos abertos ao diálogo. Não temos apego ao cargo ou vaidade pessoal. Não precisamos do Santa Cruz financeiramente para sobreviver e nem queremos o clube como plataforma política. Então, eu sou uma pessoa que estou na gestão do Santa Cruz aberto para a opinião das pessoas que realmente queiram contribuir com o clube”, destacou Joaquim, em entrevista à Rádio Clube.
Durante a temporada, a gestão do Santa Cruz sofreu algumas baixas. Todas causadas pela pressão da torcida. O vice-presidente André Frutuoso, o presidente do Conselho Deliberativo Mário Godoy, além do vice-presidente patrimonial Thomaz de Aquino, deixaram o clube. Apesar das dificuldades, Joaquim Bezerra não vê motivos para a renúncia. O presidente coral ainda lamentou o provável rebaixamento para a Série D e pediu apoio da torcida.
“Renunciar por quê? Porque o Santa Cruz está na iminência de cair para a série D? Já trabalhei lá atrás com o clube na Série D e não vi ninguém, em momento nenhum, pedindo a renúncia ou o impeachment. Pelo contrário, quando houve a dificuldade, as pessoas procuraram se juntar. E é isso que temos que fazer. Eu gostaria de dizer ao torcedor que estou sofrendo como eles. Ainda mais porque estou na frente de todos os problemas. O que eu peço é que continuem ajudando”, disse.
