Foram formados no Santa Cruz os goleiros Geaze e Jaime, o lateral Jadson, os zagueiros Júnior Sergipano, Ítalo Melo e Igor Salatiel, os meio-campistas Caetano, Humberto, Esquerdinha e João Cardoso, além dos atacantes Arian, Ytalo Borba e Léo Gaúcho. Vale salientar que Geaze e Esquerdinha são mais experientes, já que deixaram o clube e retornaram depois de alguns anos.
Dos jogadores que estão participando da pré-temporada, apenas o goleiro Jordan, o volante Matheus Lira, o meia Tarcísio e o atacante Matheus Anderson não foram formados na base do Santa Cruz. De acordo com o diretor de futebol Diego Hydalgo, esse número alto de pratas da casa representa a situação de dificuldade financeira em que o clube se encontra.
“Na realidade, é um processo de necessidade do próprio clube. Já é uma tendência em grande parte dos clubes do Brasil fazer uma utilização forte dos jogadores oriundos da base. Leston Júnior atende muito bem esse perfil, ele esteve aqui em 2019 e promoveu alguns atletas que hoje, inclusive, estão no cenário nacional. Foram ativos utilizados pelo clube e negociados. O discurso do professor foi justamente em cima disso”, destacou Diego Hydalgo.
Apesar do número elevado de jogadores formados na base do Santa Cruz, o diretor Diego Hydalgo garantiu que todos vão ganhar oportunidades. O técnico Leston Júnior costuma aproveitar os jogadores mais novos, assim como na primeira passagem pelo Arruda. No entanto, independente de ser prata da casa, o dirigente coral reforçou que a comissão técnica vai cobrar performance no dia a dia de trabalho.
“Os atletas têm que vestir a camisa, trabalhar e se dedicar. As oportunidades vão se dar muito mais pela capacidade e transformação dos atletas durante o próprio ano. Isso serve para qualquer jogador, que vem da base ou de fora. Os atletas vão ter as oportunidades com Leston, a gente sabe disso, por isso o contratamos, e ela vai acontecer pela performance e pelo dia a dia do trabalho”, completou o dirigente tricolor.
