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SANTA CRUZ

Um dos destaques da virada do Santa Cruz, Ratinho comemora atuação e exalta personalidade

Lateral direito foi o autor da assistência do gol da vitória do Tricolor

postado em 23/05/2022 09:07 / atualizado em 23/05/2022 09:10

<i>(Foto: Rafael Melo/SCFC)</i>
"Sou pequeno de estatura, mas se tem uma coisa que tenho de gigante é a minha personalidade", disse o lateral direito Edson Ratinho. O contexto da frase é o resultado da boa atuação do defesor na vitória de virada por 2 a 1 diante do CSE, no Arruda, no último domingo. Acionado no segundo tempo do confronto, o jogador entrou bem, movimentou bastante o setor e foi o autor da assistência do gol fatal da equipe tricolor.

"Pelos clubes que passei, sempre me destaquei, principalmente pela minha vontade de ajudar, de querer vencer. Mesmo sabendo que não tinha condições (contra o Sport), me disponibilizei. Justamente por essa vontade. Estou com 35 anos, mas a minha vontade é como se eu tivesse iniciando a minha carreira. Porque eu sei de onde Deus me tirou e eu sei o que consegui com o futebol, sei como é prazeroso. Então, em cada momento da minha carreira, procuro dar o meu melhor", disse.

Avaliando o momento do clube na Série D, o lateral citou a importância de seguir trabalhando, apesar do mau começo da equipe na competição nacional. Ainda de acordo com Ratinho, o trabalho diário é para recolocar o Santa Cruz 'no seu lugar', valorizando o esforço do torcedor coral durantes os últimos anos - e acontecimentos. 

"O mais importante é o final. Claro, o início é importante, mas nada é melhor do que o final. Se você vai construir uma casa, é muito legal fazer o alicerce, mas é muito bom você decorar, ajeitar. Então, valorizo cada oportunidade que tenho aqui no Santa Cruz. É uma camisa muito gigante. Eu sou de João Pessoa, sei a grandeza desse clube, sei a carência da torcida que vive uma situação que nunca era para passar. Por sua história. Mas eu sou um cara muito trabalhador", continou.

"Nunca vai faltar profissionalismo. Sou um cara que me doou diariamente, porque sei de onde vim. Eu nunca me imaginei jogar na Europa, uma Champions, contra Messi, CR7. Hoje tenho 35 anos, tenho outro pique, mas o que eu puder entregar para dar o meu melhor estou sempre à disposição. No próximo jogo, se eu precisar entrar um minuto, vou dar o meu máximo", encerrou.
 
 

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