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Santa Cruz inicia pagamento de salários atrasados de maio ao futebol profissional

Antônio L. Neto explicou 'descontos' na renda do último jogo, contra o Jacuipense, que contou com um público de 20 mil torcedores

postado em 23/06/2022 15:11 / atualizado em 23/06/2022 16:18

<i>(Foto: Rafael Melo/SCFC)</i>
A diretoria do Santa Cruz segue trabalhando para deixar o futebol em dia. Após quitar saldo em aberto do mês de abril ao elenco profissional, no último dia 17, o presidente Antônio Luiz Neto confirmou o início do pagamento de maio, com as categorias de base envolvidas no 'pacote' de prioridades. Os débitos, inclusive, estão sendo pagos com a renda do último jogo, contra o Jacuipense, que contou com 20 mil torcedores no Arruda. Em entrevista à Rádio Clube, o mandatário coral destrinchou a utilização do montante e explicou os descontos sofridos. 

"A renda deu muitos frutos, ainda que em razão de diversos impostos, taxas da federação, da CBF. Já com relação à FutebolCard, temos um acordo, dentro da nossa gestão, que faz com que eles descontem dentro do valor inteiro da renda. O que faz diminuir substancialmente a quantia que fica para o Santa Cruz. Mas o importante é que pagamos aos atletas, à comissão técnica. Concluímos, ontem, o pagamento o pessoal da base. É um esforço hercúleo, muito grande. Com muita organização, com gestão administrativa, corte de custos. Estamos seguindo", disse.

O valor cheio referente à renda da última partida do Tricolor em casa, na derrota por 2 a 0 para o Jacuipense, foi de R$ 412.350. O presidente coral, apesar de não divulgar a quantia exata destinada aos cofres do clube, destacou que o dinheiro é suficiente para quitar maio. Assim sendo, o futebol estaria em dia no Arruda, visto que o mês anterior venceu no último dia 15. 

Acordo com a FutebolCard

Entre as pendências a serem resolvidas, a atual gestão coral precisou entender e remodelar acordos. Um deles com a FutebolCard, empresa responsável pela venda de ingressos - além de se fazer presentes em projetos do clube. De acordo com ALN, o percentual de direito do grupo não chega a 50% da renda, mas disse sair da 'parte prática', um dos resquícios dos antigos acertos. 
 
"O nosso acordo é um valor considerável. Nós vamos continuar pagando, é uma obrigação do Santa Cruz. É justo que ela faça esse desconto. Nós vamos trabalhar para tentar ser o mais competente possível, com muito vigor, para que a gente possa fazer um trabalho muito correto dentro do clube. É um dever nosso. Herdamos essa situação e estamos lidando com isso", exaltou. 

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