Por mais debates
O tema SAF segue sendo falado muito mais nos bastidores dos clubes. Precisamos de mais debates sobre o tema. E existem as cobranças dos torcedores para que os processos sejam mais acelerados. No Santa Cruz, o presidente Bruno Rodrigues, quando questionado, diz que vem novidades até o final do ano. No Náutico, chegou-se a comentar sobre uma proposta no ano passado (que girava, inclusive, na faixa de R$ 1 bilhão), mas o tema não foi mais falado e segue sendo discutido internamente. Já no Sport, nada saiu do papel. Não existe nenhum investidor que tenha manifestado interesse, muito menos o presidente Yuri Romão deu início ao processo. Até por ter uma Assembleia Geral de Sócios que precisa aprovar a mudança do estatuto do clube para autorizar a SAF no rubro-negro. Este é um tema que precisa ser muito mais debatido entre dirigentes, torcedores e, principalmente, nós que fazemos a crônica esportiva. Os problemas que vemos em alguns clubes brasileiros servem de alerta e precisam servir de lições para todos. Quando vemos um caso que parece que vem dando certo, temos outros cinco que deram ou estão no caminho errado. E, com certeza, nestes que estão tendo dificuldades faltaram mais transparência junto ao seu torcedor, sem discutir o modelo de negócio ou até mesmo quem são os investidores. Espero por mais discussões sobre esse tema e torço para que Santa Cruz, Náutico e Sport iniciem seus trabalhos com os pés no chão e olhando bem o mercado. Nossos clubes têm história, tradição, patrimônio e, fundamental, torcida. Não se pode errar e acabar destruindo um clube centenário.
Mercado inflacionado
Com a chegada do técnico Guto Ferreira, claro que o comitê gestor de futebol do Sport iria ao mercado buscar nomes para compor o elenco, até sugeridos pelo treinador. O problema é que ele está bem inflacionado. Tem jogador que está na reserva de clubes que brigam na parte de baixo da tabela da Série A que só vem para o Leão por salários na faixa de 300 mil, 400 mil. Isso está fora da realidade não apenas do futebol pernambucano, mas do próprio País.
Insanidade
Aliás, os dirigentes do nosso futebol são culpados por algumas das insanidades. Em 40 dias, o técnico Vagner Mancini foi demitido do Ceará na Série B, contratado pelo Atlético/GO na Série A demitido pelo rubro-negro goiano e contratado, agora, pelo Goiás. Isso é de um contrassenso, ainda mais pelos trabalhos fracos que o treinador fez nos últimos clubes.
Com ou sem?
Com Marta ou sem ela no time titular na final dos Jogos Olímpicos? Claro que essa dúvida paira na cabeça do técnico da Seleção Brasileira Feminina, Arthur Elias. Com ela, a primeira fase foi sofrível. Sem ela, foram duas vitórias e um time mais compactado. Marta é a grande craque, aquela jogadora que pode resolver em um lance. Pesa a parte física, que deve fazer a diferença na decisão. Não será fácil para o treinador resolver esse "bom" problema.
