As acusações, feitas em um pronunciamento público, sugerem que Cadar estaria envolvido com atividades ilícitas ao financiar uma organização criminosa. Contudo, o presidente tricolor destacou que a acusação carece de veracidade e trouxe à tona um detalhe importante: o investidor fez uma transferência via PIX para a confecção de um bandeirão, mas sem qualquer vínculo com atividades criminosas. O próprio Márcio Cadar fez questão de divulgar a transação em suas redes sociais, tornando o processo totalmente transparente.
"Eu fui vereador do Recife com Waldemar Borges e sempre o tive como uma pessoa equilibrada e responsável. Me surpreendi com as colocações que ele fez e com os ataques. Ele fez uma acusação gravíssima contra uma pessoa séria (Márcio Cadar), contra honra. Eu espero que suas amizades pessoais (do deputado) não contaminem esse assunto", afirmou o mandatário, em entrevista ao DP Esportes.
O presidente também questionou a lógica da acusação, afirmando que seria contraditório dizer que alguém financia uma organização criminosa e, ao mesmo tempo, torna público esse ato nas redes sociais. "Como uma pessoa vai financiar uma organização criminosa e vai publicar nas suas redes sociais? Isso, no mínimo, atenta contra a inteligência", completou.
O Santa Cruz, com sua nova estrutura de SAF, tem se empenhado em garantir a transparência em todas as suas ações e investimentos. A defesa de Márcio Cadar é vista como uma tentativa de preservar a imagem e os interesses do clube. O presidente reafirmou sua confiança em Márcio Cadar e no projeto da SAF, que visa profissionalizar a entidade.
“O Márcio Cadar é uma pessoa que veio a Pernambuco junto com um grupo de empresários para realizarmos a maior SAF do Nordeste, talvez uma das maiores do Brasil. Ele é uma pessoa bem intencionada que está mudando a história do Santa Cruz Futebol Clube”, finalizou.
Entenda as declarações do deputado:
O deputado estadual Waldemar Borges (PSB/PE) acusou o dono da futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Santa Cruz, Márcio Cadar, de financiar torcidas organizadas do time de futebol pernambucano. A acusação foi feita em uma reunião na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na tarde desta terça-feira (4).
“Ele (Alessandro Carvalho) se reporta também ao que é mais grave: dirigentes que estariam financiando essas organizações criminosas. Certamente, o sr. secretário estava se reportando ao senhor Márcio Cadar, cujo nome hoje frequenta os jornais, inclusive do Sul, além da imprensa local, como alguém que financia essas organizações criminosas”, afirmou.
Waldemar Borges ainda disse que “circula nas redes sociais um Pix que esse cidadão destinou a uma dessas organizações criminosas". "Certamente, esse Sr. Márcio Cadar não pode imaginar que quando está dando Pix a uma organização criminosa, essa organização criminosa vai usar esse recurso para comprar pipoca e guaraná nos jogos de futebol”.
