“Ele treinou a semana inteira, nos agradou bastante, só foi confirmando aquilo que a gente tinha de ideia e fez uma partida segura, uma partida de muita qualidade, dando sustentação no momento de defender, dando essa agressividade na hora de transitar para o campo ofensivo e também na construção quando a gente estava no campo do oponente. Ao meu ver, assim como toda a equipe, fez uma grande partida. É um atleta que tem uma margem grande ainda para evoluir”, revelou o técnico do Sport.
Engana-se quem acha que a improvisação ocorreu por causa da escassez de opções no setor de meio-campo. Pelo contrário. Levando em consideração os atletas relacionados para o banco de reservas contra o Náutico, havia quatro jogadores da posição: Ronaldo Henrique, Betinho, Ricardinho e Zé Welison. Mesmo com o vasto leque de opções, Umberto Louzer, desde que chegou, conversou com Júnior Tavares e projetou a sua utilização como volante.
“O Júnior entrou muito bem no jogo passado, é um jogador que nos dá esse jogo de transição, essa verticalidade. É um atleta que tem uma construção também muito boa, muito interessante, além do poder de marcação. Eu conversei com o atleta no terceiro dia de treinamento que nós tivemos, justamente aqui na Ilha. Eu já havia visto esse atleta jogar assim nessa função, só queria ouvir se o atleta se sentia bem nessa função. Feliz do Sport ter um atleta com essa capacidade, com essas características que, hoje, o futebol exige bastante”, avaliou Louzer.
Titular na última temporada como lateral esquerdo, Júnior Tavares perdeu espaço neste início de ano. Atualmente, Sander vem demonstrando atuações regulares e, hoje, é o dono da posição. Entretanto, Júnior é polivalente. Com boas exibições no meio-campo rubro-negro, credencia-se como uma das principais peças para atuar ao lado de Marcão.
