“O pedido deferido foi a antecipação de tutela que a gente pediu. Esse pedido é para realmente se ver rescindido o contrato de trabalho do atleta. A partir deste momento, ele não tem mais contrato válido nem vínculo direto com o Sport. Neste momento, ele está liberado para negociar com outra equipe”, revelou o procurador do jogador.
Desde as eleições, a nova gestão do Sport veio a público informar que tentaria um acordo com alguns jogadores, inclusive com Patric. No entanto, segundo o advogado do atleta, não houve nada mais concreto. Até o momento, teve apenas uma procura inicial, mas sem uma conversa conciliadora que pudesse solucionar o imbróglio.
“Houve uma procura inicial para conversar, mas não ocorreu de fato. Nós temos duas situações para resolver para que, de fato, as coisas avancem. Uma é o que está em atraso, que pedimos na petição inicial. Ou seja, o que está na Justiça é para ser negociado comigo, para vermos e avançar nesse sentido. Tendo um acordo, a gente homologa na Justiça. Outro ponto é o novo contrato dele com o clube, que deve ser negociado junto ao empresário. Até o presente momento, não houve conversa” disse Donny Livingstone.
Com a decisão, Patric só volta a ser jogador do Sport se for firmado um acordo entre as partes. Judicialmente, no entanto, não há possibilidade do clube entrar com um recurso. Assim, para que haja a reintegração, a diretoria rubro-negra deve conversar diretamente com o jogador. O que pode pesar para o desfecho desse caso é o fato de que Patric tem interesse em permanecer na Ilha do Retiro.
“Judicialmente, não (há como ele voltar a ser jogador do Sport). No momento, só se houver um acordo entre as partes e se a gente firmar um novo contrato. Ele tem um interesse muito grande em continuar. A questão é que tem valores muito altos em aberto. Além de que o contrato dele já estava finalizando em dezembro. A parte judicial precisa ser resolvida comigo e o novo contrato com o empresário do Patric", reiterou o advogado.
