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'Jogamos contra quinze jogadores', diz técnico do Sport sobre atuação da arbitragem da Copa do Nordeste

O treinador afirmou que o Rubro-negro foi prejudicado em várias ocasiões na derrota para o Fortaleza

postado em 04/04/2022 08:00 / atualizado em 04/04/2022 08:42

<i>(Foto: Anderson Stevens/Sport)</i>
A arbitragem foi um grande protagonista da final da Copa do Nordeste, que terminou com a derrota do Sport e a conquista do bicampeonato por parte do Fortaleza na vitória por 1 a 0, sendo 2 a 1 no agregado, onde os rubro-negro estão fazendo duras críticas pela atuação dos árbitros da partida por diversos erros ao longo dos 90 minutos.

Após o apito final, o técnico Gilmar Dal Pozzo apontou os erros da equipe de arbitragem como um todo, desde pênaltis não marcados a erros na condução da partida que, segundo o técnico rubro-negro, penalizou os jogadores sem aplicar os mesmo critério, prejudicando todo o trabalho do clube.

“O que pensou foi jogar contra quinze jogadores. Onze do adversário mais a arbitragem. Foi uma arbitragem sem condição nenhuma de apitar uma uma decisão de Copa do Nordeste, uma grandeza, duas equipes que chegaram por mérito. Ele passou insegurança o tempo todo para as duas equipes. Deu três cartões amarelos no primeiro tempo, inclusive no primeiro lance ele já deu cartão amarelo sem necessidade em cima do Bill e tive que substituir os melhores atacantes no intervalo porque a qualquer momento ele podia ter expulsado. Ficou fora do contexto pela grandeza e pelo futebol das duas equipes que foram as melhores equipes que chegaram foi a arbitragem”, disse.

“Essa competição é o charme do Nordeste que a gente sente até inveja, eu que sou do sul do país. É uma competição muito organizada, retorno financeiro, a prova disso é que em dois jogos tiveram mais de 100 mil pessoas, chamando a atenção do Brasil todo pela organização e vem uma arbitragem dessa que não condiz com o nível de excelência da competição e eu só tenho a lamentar. Sem condição nenhuma de fazer um jogo dessa grandeza. Esse foi o aspecto negativo . Não quero tirar o mérito do adversário e não é choro de perdedor.”, afirmou.

“Ele minou a nossa equipe no primeiro tempo nos dando cartão amarelo sem usar o mesmo critério. Deu o cartão amarelo com dois minutos para o Bill, que eu tive que tirar no intervalo o melhor jogador. Um pênalti legítimo em cima do Búfalo. O pênalti que originou o gol do Fortaleza foi uma falta em cima do William. Coincidência a luz acabar aos 45 minutos quando a gente tava massacrando o adversário. No intervalo, eu tive a oportunidade de conferir o pênalti em cima do Búfalo e era para ter sido expulso. Em momento algum ele visou a bola. É uma arbitragem que ficou abaixo do nível da competição”, encerrou.

Os dirigentes do Sport também demonstraram bastante insatisfação com o desempenho da equipe de arbitragem. Em entrevista para a Rádio Clube, o vice-presidente de futebol Augusto Carreras afirmou que vai protocolar uma reclamação contra os árbitros por terem prejudicado a equipe esportivamente, financeiramente e psicologicamente.

Ao longo dos 90 minutos, os rubro-negros estão reclamando principalmente de dois lances de possíveis pênaltis que não foram assinalados pela arbitragem.  O primeiro dele aconteceu ainda no primeiro tempo. Após lançamento de Rafael Thyere, Búfalo saiu em disparada em direção a grande área, conseguindo tirar a bola do alcance do zagueiro Benevenuto. No entanto, o defensor do Fortaleza acabou acertando o atacante rubro-negro no carrinho e o árbitro de campo mandou o lance seguir. O VAR não foi acionado.

Já no segundo lance, o lateral-esquerdo Sander fez uma boa jogada na esquerda e acabou sofrendo falta que, em um primeiro momento, foi assinalado a penalidade pelo árbitro de campo. Minutos depois, o Wagner Reway, árbitro de vídeo, acabou chamando Marielson Alves Silva e o juiz acabou voltando atrás na decisão alegando que a falta foi fora da área.

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