“O futebol está caminhando para um profissionalismo em que a gente não pode mais jogar num gramado com essas condições”, cravou de início. “Com todo respeito à Tombense. A gente sabe o trabalho que o Eduardo Uram (empresário e gestor do clube) faz, um cara que conseguiu fazer o time chegar na Série B, com muito trabalho. E o gramado é ruim para todos e ruim para o espetáculo. A gente disputa a Série B, que tem os 40 melhores times do Brasil. E jogar num gramado como esse, acho que a CBF deveria olhar um pouco mais para isso, para o espetáculo”, enfatizou o técnico do Sport.
Apesar de não eximir sua equipe de falhas, Claudinei contemporizou as falhas de finalização. “A culpa da derrota não é do gramado, mas talvez a culpa de um erro de finalização, da bola não ter sido executada com grande precisão. Porque é difícil acertar com a bola rolando num gramado com essa condição de campo. Tanto para nós quanto para o Tombense”, relativizou, antes de aprofundar sobre o estilo de jogo ‘apoiado’ de sua equipe.
“Assim, uma equipe que joga com jogo apoiado, com toque de bola, passagem entrelinhas, num gramado desse fica muito difícil. Eu não posso culpar os atletas por isso. Eu sei que o jogo de sábado (contra o CSA) gerou uma expectativa positiva. Mas também nós não esperávamos encontrar um cenário, em termos de gramado, tão ruim, que prejudicou o nosso jogo apoiado”, finalizou Claudinei Oliveira.
