O JOGO
O início de Brasil e Chile decepcionou. Diferentemente do esperado, a Seleção não impôs o ritmo imponente que é característico. Muito se deveu à marcação do Chile, que conseguiu dificultar o desenvolvimento ofensivo dos brasileiros. Aos poucos, o Brasil começou a ter o controle do jogo. No entanto, quem chegou com perigo pela primeira vez foi o Chile. Aos 18 minutos, Vargas driblou Thiago Silva e finalizou cruzado, mas Ederson conseguiu pôr a bola para escanteio.
O ápice do Brasil veio no último terço do primeiro tempo. Dentro do recorte, a equipe criou três boas chances de abrir o placar. Primeiro, Danilo arriscou de fora da área e não acertou o alvo por muito pouco. Na sequência, Neymar, de letra, parou no bloqueio dos chilenos. Por último, o camisa 10 descolou grande passe para Gabriel Jesus encher o pé, mas Bravo fez ótima defesa.
SEGUNDO TEMPO
No retorno para o segundo tempo, Tite pôs Lucas Paquetá no lugar de Firmino. E deu certo. Com menos de um minuto, Paquetá tabelou com Neymar e fuzilou para as redes. Mas não houve tempo para comemorar o gol. Pouco depois, em lance temerário, Gabriel Jesus acabou sendo expulso. Com um a menos, o Brasil diminuiu o ímpeto e propôs uma atuação reativa.
Estando atrás no marcador, o Chile esboçou uma proposta mais contundente. Enquanto isso, o Brasil apostou nos contra-ataques para aumentar a vantagem. Em um desses contra-golpes, Neymar fez ótima jogada individual, passou por dois marcadores, mas parou no arqueiro adversário. Na sequência, a La Roja carimbou o travessão numa cabeçada de Brereton. Depois disso, o enredo do embate cadenciou e, como consequência, o resultado não se alterou.
