A paulista Mariana D’Andrea conquistou neste sábado (7), a medalha de ouro no halterofilismo, na categoria até 73kg. Assim, a atleta brasileira garantiu o bicampeonato paralímpico – ela já havia vencido em Tóquio 2020.
A medalha de Mariana foi a de número 450 do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. O país atingiu os 400 pódios em Paris 2024, com o bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) do paulista André Rocha, no dia 1º de setembro, no atletismo.
Para vencer a prova, Mariana levantou 148kg, o novo recorde paralímpico. Ela superou Ruza Kuzieva, do Uzbequistão, que levantou 147kg e ficou com a medalha de prata, e a turca Sibel Cam, que levantou 120kg e ganhou com o bronze.
Desde a conquista em Tóquio, as marcas de Mariana seguiram evoluindo. Em agosto de 2023, a paulista se tornou a primeira medalhista de ouro brasileira na categoria adulta em um Mundial da modalidade, em Dubai 2023. O título foi atingido com ela competindo na categoria até 79kg e erguendo 151kg, o que ainda deu à Mariana o recorde mundial da prova.
Ela também conseguiu outros resultados expressivos, como o ouro na categoria até 73kg nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; o ouro na categoria até 73kg na Copa do Mundo de Dubai 2022; e o ouro na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021.
Mariana tem nanismo. Seu atual técnico, Valdecir Lopes, a viu na rua, em 2015, e a convidou para praticar halterofilismo.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro