Timbu perdeu por 1 a 0 no primeiro turno (Foto: Tiago Caldas/CNC)
Afundado em crise na Série B do Campeonato Brasileiro, ocupando atualmente a lanterna, com 21 pontos, o Náutico tem um complicado compromisso na próxima sexta-feira. A equipe vai enfrentar o Cruzeiro, no estádio Independência, em jogo válido pela 26ª rodada. O encontro também vai marcar uma tentativa de quebra de tabu para os alvirrubros. O clube nunca venceu a Raposa jogando fora de casa, com quatro empates e 13 derrotas.
Para amenizar um pouco a missão do Timbu, nas duas últimas vezes que os times duelaram em Belo Horizonte (MG) o placar acabou em igualdade. Pela Segundona de 2020 e 2021, houveram empates em 0 a 0, inclusive o primeiro salvando o Náutico do rebaixamento para a terceira divisão.
A última partida em que o Náutico saiu vitorioso contra o Cruzeiro foi em 2009, pela Série A. Em confronto disputado no estádio dos Aflitos, o time fez 2 a 0, com gols de Derley e Carlinhos Bala. Depois deste resultado positivo, os adversários jogaram entre si em 10 oportunidades, com seis vitórias dos mineiros e quatro empates, sendo cinco embates em Pernambuco e outros cinco em Minas Gerais.
O tabu ainda vai ter dois ingredientes a mais desta vez. O primeiro é que será um duelo de opostos na tabela de classificação, já que o líder da competição é o melhor mandante nesta temporada. Invicto diante de sua torcida, a equipe mineira tem 11 vitórias e um empate na Série B, com 34 pontos conquistados. Por outro lado, o alvirrubro pernambucano não vem conseguindo somar muitos pontos quando atua longe do Recife. Quinto pior visitante do campeonato, o clube tem apenas duas vitórias, dois empates e oito derrotas até o atual momento.
No mesmo caminho, o segundo ‘tempero’ é o fato de que será a estreia do técnico Dado Cavalcanti sob o comando do Timbu. Apresentado na última segunda-feira, o treinador terá menos de uma semana para preparar a equipe e tentar promover mudanças que resultem em uma evolução dentro de campo.
O novo comandante já confirmou que o principal desafio será deixar o time titular com mais intensidade, aliando ao poder técnico dos jogadores. O próprio Dado também afirmou em sua coletiva de apresentação que poderia ter que tomar algumas decisões consideradas “impopulares”.