“Momento de frustração. Perdemos gols em cima de gols. À medida que o tempo passava, nossa equipe ficou jogando de forma aleatória. Foi o jogo mais aleatório que fizemos desde nossa estreia. Alguns jogadores cruciais, que seguram a onda da nossa intensidade, não estiveram bem tecnicamente. O campo ficou muito grande para a gente. Não tivemos aproximação. Começamos a errar passe. O torcedor fica ansioso, fica um clima estranho no estádio”
“Não esperava que a gente tivesse esse nível de comportamento. Não esperava, foi surpresa. Essas influências acontecem, mas não podem ser desculpas. Precisamos fazer nosso melhor para buscar resultados”.
Além do próprio futebol mostrado dentro de campo, a situação do Náutico na competição faz com que o psicológico de todos no clube seja abalado. A luta é externa e interna. Com apenas sete rodadas pela frente, a necessidade é de mais do triplo dos 29% de aproveitamento atual para poder se salvar.
Por outro lado, depois de confirmar que não jogou a toalha e que viu uma virada de chave na equipe, mesmo que talvez não seja suficiente para uma salvação, o treinador alvirrubro ressaltou a pressão mental e lembrou que só vitórias vão aliviar o ambiente.
“Tenho comentado que temos um fator a mais a se preocupar. O Náutico briga na parte de baixo da tabela desde a oitava ou nona rodada. Quando as coisas não andam, existem frustrações. Nunca neguei que nós tínhamos essa preocupação psicológica. Tudo conspira negativamente. Só o ambiente interno, com vitórias, pode trazer um pouco mais de leveza. Fizemos dois bons jogos, fizemos bom jogo contra o Vasco”, finalizou.
