“Só vejo uma solução para isso. Punição severa. Como para qualquer coisa no âmbito geral. A impunidade faz com que as pessoas se encorajem a fazer determinadas coisas. Não estou aqui para ser juiz de nada. Quando for comprovado é necessário. Espero que pare, acho que com toda essa divulgação monstruosa que está tendo já vai dar uma diminuída muito grande”, disse o jogador, que afirmou não se sentir mais pressionado por conta das notícias.
“O jogador de futebol já é muito pressionado. A pressão ficou absurda com as redes sociais. Os torcedores do Brasil inteiro conseguem te pressionar. Antigamente você só era pressionado dentro do estádio. Isso não traz uma pressão maior, pelo menos para mim não. Os jogadores de futebol são seres humanos, cometem erros dentro e fora de campo. Os que cometerem nesses casos precisam ser checados e punidos”, afirmou o capitão, que também revelou como o assunto é tratado entre os jogadores do Náutico, que já tiveram o companheiro Paulo Miranda, atualmente afastado do clube, entre os atletas denunciados pela operação.
“Conversamos bastante. É o assunto do momento. Obviamente se comenta no vestiário quando surge o nome de um atleta novo. Existe uma tristeza pela falha de um profissional. A gente sabe como é difícil chegar no nível profissional e alcançar seus sonhos. Todo mundo erra na vida. Vão ter que pagar, não estou aqui para passar pano. O sentimento no vestiário do Náutico é de tristeza”, disse o capitão do Timbu.
