Náutico perde para o Retrô e cai para terceira posição no Campeonato Pernambucano (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)
A derrota por 1 a 0 para o Retrô, neste domingo, deixou um gosto amargo para o técnico Allan Aal. O treinador do Náutico lamentou as chances desperdiçadas pela equipe no confronto contra a Fênix de Camaragibe. O comandante alvirrubro citou como fatores preponderantes para o resultado: a falta de competência para aproveitar as oportunidades e a queda de rendimento no segundo tempo.
“A gente lamenta o resultado, tínhamos tudo para definir a partida no primeiro tempo. Tivemos oportunidades ali claras, poderíamos ter um partido um pouquinho mais de concentração. O gol que a gente tomou, foi um erro nosso, sem demérito ao adversário, mas pouco foi criando para sair com o resultado. Infelizmente é uma máxima que nunca vai mudar”, avaliou, o técnico Allan Aal.
“Se você não aproveita as oportunidades, o adversário acaba aproveitando uma das poucas que teve, não tivemos força para reverter essa situação. Acho que faltou um pouco de organização, faltou um pouco de competitividade, principalmente, no segundo tempo. Lamentamos demais, porque a gente vinha numa ascendente e hoje fizemos um bom primeiro tempo, mas o segundo tempo foi muito abaixo”, acrescentou.
Desgaste físico
O técnico do Náutico, Allan Aal, analisou o resultado negativo e revelou uma preocupação com a queda de rendimento da equipe. Principalmente, pela sequência dura de jogos que o elenco vem tendo neste início de temporada.“Não é só pelo fato do cansaço, mas pelo fato das lesões. Nós terminamos ali o jogo com os jogadores pedindo para serem substituídos e já tínhamos feito as substituições. Eu acredito também que essa queda de rendimento no segundo tempo, ela vai muito pela questão física. Iniciamos a partida da maneira que a gente costuma jogar com a intensidade alta, mas no segundo tempo não conseguimos manter essa intensidade”, lamentou o desgaste.
“A sequência de jogos acaba pesando, nós temos aí algumas perdas no elenco que causam poucas opções em alguns setores, principalmente, do meio para frente. Então, a gente sabe que isso é uma coisa do futebol nacional, mas temos que saber lidar”, finalizou.