Mirinda comanda o colegiado à frente do futebol do Santa Cruz (Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press)
Capitaneando o colegiado formado por ex-presidentes para gerir o departamento de futebol do Santa Cruz, Alexandre Mirinda não tem pretensão de seguir no clube quando terminar a Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo o dirigente, sua saída não estará condicionada aos resultados obtidos dentro de campo, mas sim ao compromisso firmado com o presidente Joaquim Bezerra, que prevê uma ‘força-tarefa’ para os últimos jogos da competição.
“O foco e o meu compromisso com o presidente Joaquim Bezerra foi encarar esses dez jogos da Série C, que vou encarar até o último, mesmo que esteja na Série D, ou não. Mesmo tendo 2% de chance e com oito jogos para ganhar seis, eu continuo acreditando. Apesar de, por acaso, não tivermos mais chances, ficarei até o fim. A partir daí é outro momento”, revelou Mirinda à Rádio Clube de Pernambuco.
“Eu entrei para tentar ajudar no problema do futebol. Entrei para ser mais um a convocar a todos que quisessem vir e pudessem ajudar, seja presencialmente, como veio o ex-presidente Romerito Jatobá, seja para trocar telefonemas”, disse Mirinda.
Até o momento, o aporte do colegiado ainda não surtiu efeito. Mesmo disposto a contribuir financeiramente em caso de vitória do Santa Cruz, não houve sucesso nas últimas duas partidas. Por outro lado, em busca de dias melhores, o grupo de ex-presidentes buscou as contratações de Lelê e Bruno Moraes para encorpar o elenco.
“Antes de prometer o que iríamos pagar de ‘bicho’ após as vitórias e para não cair à Série D, eu conversei com o presidente para saber qual era o meu limite. E isso tem sido cumprido. O ‘bicho molhado’ está todo dia no vestiário, mas ele não sai dos cofres do clube porque as vitórias não estão acontecendo”, assegurou o dirigente.