A derrota para o ASA, no último domingo, fez o Santa Cruz recalcular a rota em direção ao mata-mata. Agora, a 'vida' da equipe coral será decidida na última rodada, contra o Lagarto, no Arruda, no próximo sábado. Na quarta colocação com 18 pontos conquistados, o Tricolor, apesar do recente resultado, tem boas perspectivas de faturar a classificação. Isso porque, se a vitória garante, um possível empate ou revés não descarta a possibilidade de avanço.
Com Lagarto, ASA e Jacuipense garantidos na segunda fase, apenas uma vaga está em disputa. Com Santa Cruz e Juazeirense na briga. No entanto, somente a equipe pernambucana depende das próprias forças. Se vencer, está dentro. Com um empate, a vaga estaria encaminhada, já que os baianos precisariam tirar uma diferença de três gols de saldo em relação ao Tricolor.
Já em caso de derrota para o Lagarto, a Cobra Coral vai precisar torcer. O CSE, adversário do Juazeirense na rodada, precisaria vencer ou empatar. Ou seja, ainda que a derrota em Arapiraca tenha adiado a passagem coral no mata-mata, as possibilidades ainda apontam uma situação confortável. Já que, além das garantias em termos de tabela, o Santa jogará como mandante, ao lado do seu torcedor, que deve, mais uma vez, se fazer presente em bom número.
Na coletiva pós-derrota para o ASA, inclusive, o técnico Marcelo Martelotte buscou ver o 'copo meio cheio'. Otimista, o treinador até lamentou o resultado negativo, mas destacou que a possibilidade de decidir vaga no Recife foi conquistada pelo time. Ainda que não seja o cenário ideal, é factível para o Tricolor. O comandante projetou a semana de trabalho visando o final de semana decisivo.
"Temos nossas chances. Esperávamos sair com um resultado melhor, mas ficou para a última rodada. E a possibilidade de decidir na nossa casa só existe por mérito nosso. Pelo nosso rendimento nas últimas rodadas. É ele que nos mantém, hoje, no G4. Vejo isso como uma vantagem para a última rodada. Agora, vamos avaliar todas as nossas necessidades para que a gente possa garantir essa classificação", avaliou.
FATOR CASA
O retrospecto no Arruda, inclusive, é bastante favorável. Ainda mais no recorte desde a chegada do técnico Marcelo Martelotte, há pouco mais de dois meses. Nesse cenário, foram quatro confrontos em casa, sendo três vitórias e uma derrota. A parceria com a torcida coral tem funcionado. Por esforços dentro de campo e nas arquibancadas.
Isso porque, com a força da torcida, o Santa é dono dos três maiores públicos da atual edição da Série D. Mesmo com o estádio limitado a receber apenas um terço da capacidade total. E no sábado o apoio não será diferente.