"Estamos no bolo. Poderíamos estar muito melhores. Mas estamos perto. O Sport vai pegar uma sequência de vitórias. Não tenho dúvida disso. Temos uma noção muito clara de que é um momento complicado. O importante é como saímos disso. A responsabilidade é minha. Posso ter feito algumas escolhas equivocadas, mas é porque eu não tinha um jogador que me trouxesse aquilo que eu esperava", disse, citando o equilíbrio da competição.
"Eu conheço a competição. O que estávamos vivendo não era a realidade da competição. Ninguém fica tanto tempo sem perder ou ter alguns tropeços. O Vila Nova pegou uma sequência ruim. A Série B é assim. O que falei mais é como conseguimos conviver com esse momento para poder buscar as saídas. Esse é o nosso desafio. Tenho tentado tomar as melhores atitudes todos os dias", disse.
O treinador também lamentou a chegada de jogadores que não estão em condições de atuar, como no caso de Peglow, que cumpre uma punição recebida enquanto atuava na Ucrânia, e de Alan Ruiz, que ainda não está nas condições físicas ideais para atuar durante 90 minutos.
"As chegadas não foram com atletas totalmente preparados para jogar. Chegaram com dificuldades jurídicas e físicas. Não podemos fazer essa reposição rápida como esperávamos. A competição não para. Tivemos nesse momento uma série de coisas que nos complicaram bastante. Isso não é justificativa. Acho que deveríamos estar jogando melhor", afirmou.
Falando do jogo em si, o treinador viu o Sport criando chances, mas, além de lamentar o resultado, afirmou precisar de uma vitória para reencontrar o bom momento. "Estou extremamente chateado. Vi o time competindo, tentando e lutando, mas as coisas não encaixaram. Precisamos preparar o time para esse jogo fora de casa. Ganhando o jogo, as coisas começam a voltar. O que precisamos fazer urgentemente é buscar a vitória. Não importa muito como começa, importa como termina. Como vai terminar é que faz toda a diferença", disse o treinador, que, apesar do momento de oscilação, disse que o Sport ainda está na briga.
