“Não é uma decisão fácil. É um ídolo, um jogador que tenho um carinho, gosto para caramba e acho um baita de um jogador. Sempre foi. A gente já fez muitos movimentos no mercado. Precisamos pensar. Sei que as medidas que tomamos não são populistas. Não estou aqui para agradar. Estou aqui com o propósito de fazer o melhor para o Sport, fazer uma grande temporada e buscar o acesso”, disse Enderson Moreira, que dividiu a responsabilidade por contratações com o presidente Yuri Romão e toda a diretoria.
“Nunca fui um treinador que cobrei isso de presidentes ou diretores. É uma decisão construída e temos que imaginar várias situações. É importante que a gente possa discutir isso. Até que ponto é importante para a gente, se vai encaixar no modelo que já temos, se não vai sobrepor um jogador dentro do elenco, qual é a ideia do atleta que pode vir para cá, se ele vem para cá exigindo uma titularidade, acho que não seria o caso de Diego”, afirmou o treinador, citando outros fatores que, na sua opinião, precisam ser levados em conta.
“A gente tem que avaliar. Às vezes ter muitos atletas numa posição pode trazer problemas para administrar. É isso que estamos avaliando. Se tomarmos a decisão por Diego, pode ter certeza que não foi Enderson sozinho. Isso foi discutido, avaliado e observado dentro do sistema. A gente tem que entender o momento. Não podemos ter medo de errar, mas não podemos cometer o erro já sabendo dele”, disse o treinador rubro-negro, que atualmente conta com Vagner Love, Gabriel Santos e Kayke para a função de centroavante, onde Diego Souza vem atuando nos últimos anos.
Finalizando, Enderson voltou a elogiar o ex-camisa 87 rubro-negro, mas fez questionamentos sobre o póssivel negócio. “Diego é um baita de um jogador. Um atleta com uma capacidade técnica absurda e multicampeão por onde passou. Jogou em grandes clubes e pela Seleção. É um cara fantástico. Isso não está em questionamento. O questionamento é como vamos trazer Diego para cá. Ele vai ter as oportunidades que quer ter? No Grêmio ele teve poucas oportunidades esse ano. É uma série de fatores que estamos conversando. Uma negociação só é boa se for para todas as partes”, disse.
