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Com o resultado, os rubro-negros chegaram a cinco jogos de invencibilidade no Brasileirão e se mantiveram na 4ª colocação, agora somando 43 pontos. A equipe comandada por Pepa está atrás, respectivamente, de: Novorizontino (50 pts), Santos (46 pts) e Vila Nova (45 pts).
Os pernambucanos, vale lembrar, ainda têm um jogo a menos que os demais concorrentes ao acesso, contra o Operário-PR, ainda sem data marcada. O Sport agora volta a campo na próxima segunda-feira (23), quando visitará o Paysandu, às 18h30, na Curuzu, em Belém. Já o Goiás recebe o Mirassol, no sábado (21), em Goiânia.
O JOGO
Aos 10 minutos, o centroavante Edu aproveitou escanteio pelo lado direito para mandar para o fundo das redes. O balde de água fria aumentou quando o volante Fabrício Domínguez - artilheiro da equipe na Série B -, acabou precisando ser substituído por conta de uma torsão no tornozelo.
Apesar das baixas, o Leão continuou martelando e foi recompensado aos 20 minutos. Pedro Vilhena, que havia substituído o uruguaio, acabou sofrendo pênalti. Na cobrança, Zé Roberto não perdoou e deixou tudo igual em São Lourenço da Mata.
O Goiás apostava em contra-ataques e, sobretudo, nas falhas do setor defensivo pernambucano. Em uma destas, Caíque França se enrolou em uma saída de bola e quase entregava o ouro para os esmeraldinos.
Pelo lado rubro-negro, Lucas Lima era o grande maestro da equipe, com ótimos passes e jogadas de criatividade. O time comandado por Pepa sempre esteve mais perto de virar o placar do quê voltar a ficar em desvantagem. Mas a partida foi para o intervalo mesmo em igualdade.
Pepa acionou Felipinho, Wellington Silva e Gustavo Coutinho, visando aumentar a velocidade de transição pelos lados do campo. O que se viu, no entanto, foi um jogo mais amarrado e marcado por uma infinidade de cartões amarelos. Ao todo, 12 jogadores foram advertidos na partida.
O melhor momento do Leão aconteceu em finalização de Chrystian Barletta, em chute que tirou tinta da trave. Os rubro-negros voltaram a se aproximar da virada já no final do jogo, empurrado pela torcida que, mais uma vez, compareceu em bom número na despedida da Arena Pernambuco.
A consagração pela luta poderia ter saído já nos acréscimos, após os 50 minutos rodados. Wellington Silva acabou sofrendo pênalti, para o delírio dos leoninos. A emoção, no entanto, logo deu lugar à frustração, quando Gustavo Coutinho acabou cobrando o chute na trave e Julián Fernández perdeu o rebote.
Chuva de vaias e gritos de protesto contra o camisa 9 do Sport, que saiu de campo aos prantos enquanto era xingado pela torcida. Fim de jogo: Sport 1x1 Goiás.
FICHA DO JOGO
SPORT: 1
Caíque França; Igor Cariús, Chico, Rafael Thyere e Dalbert (Felipinho); Julián Fernández, Fabricio Domínguez (Pedro Vilhena) (Lenny Lobato) e Lucas Lima; Chrystian Barletta (Wellington Silva), Tití Ortíz e Zé Roberto (Gustavo Coutinho). Técnico: Pepa.
GOIÁS: 1
Tadeu; Diego Caito, Messias, Lucas Ribeiro e DG (Cristiano); Marcão, Edson (Paulo Baya) e Juninho; Jhon Vásquez (Nathan), Edu (Thiago Galhardo) e Welliton (Luiz Henrique). Técnico: Vagner Mancini.
Cartões Amarelos: Chrystian Barletta, Rafael Thyere, Pedro Vilhena, Tití Ortíz, Gustavo Coutinho e Felipinho (SPO); DG, Messias, Juninho, Diego Caito, Lucas Ribeiro e Thiago Galhardo (GOI)
Gols: Edu (10'1T); Zé Roberto (21'1T)
Público: 14.432
Renda: R$ 239.110,00
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (FIFA/RS)
Assistentes: Michael Stanislau e Mauricio Coelho Silva Penna (ambos do RS)
VAR: Caio Max Augusto Vieira (RN)
