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DETALHAMENTO

Retrofit: Sport explica porque não aumentará capacidade da Ilha do Retiro e garante mudanças visuais no projeto

Torcida tem o desejo de ter um estádio que suportasse mais rubro-negros

postado em 19/12/2024 19:33 / atualizado em 19/12/2024 20:03

<i>(Foto: RAFAEL VIEIRA/DP)</i>
Passadas as tensões das eleições, novos temas passam a entrar em pauta no Sport. Além da redução na dívida da Recuperação, o clube também avançou no projeto de Retrofit da Ilha do Retiro.

Nesta quinta-feira (19), o presidente Yuri Romão concedeu entrevista coletiva para detalhar os próximos passos da empreitada, que é orçada em R$ 170 milhões. Ele esteve acompanhado de Bruno Schwambach, mente por trás da criação do projeto.

Entre os pontos de mais destaque estiveram alguns questionamentos recorrentes da torcida. O primeiro deles diz respeito à capacidade da reformada casa rubro-negra. De acordo com o masterplan, o estádio suportará 35 mil pessoas, superando os atuais 26.345 liberados pelo Corpo de Bombeiros.

"Quanto maior o estádio, maior o custo. Não temos jogos constantes com 45 mil pessoas, mas a gente não tem. Então é importante também deixar isso claro", explicou Yuri.

Outro assunto na pauta foi a questão visutal do projeto arquitetônico. Alguns torcedores acharam o modelo apresentado bastante "genérico", mas Bruno Schwambach explicou que isso será modificado e personalizado de acordo com os anseios do Sport.

<i>(Foto: RAFAEL VIEIRA/DP)</i>
"Agora, vamos partir para os projetos executivos. Analisar como a coberta vai ser, se o prédio vai ser de um jeito ou de outro, então agora vamos andar com as especificações. Aquele esboço foi mais para ver como se comporta com a vizinhança ao redor do estádio", disse.

Entre as principais mudanças previstas estão a colocação de assentos retráteis em todos os setores, a ampliação do número de camarotes, além de um teto metálico que irá cobrir quase todas as cadeiras.

Por conta dos prédios residenciais existentes, apenas a chamada "curvinha" entre a arquibancada frontal e a geral do placar não será contemplada. A expectativa é que a torcida visitante seja alocada para o setor. 

As outras grandes mudanças estruturais preveem a construção de um empresarial de 35 andares, que ficaria onde hoje são as piscinas, além de um ginásio para os esportes olímpicos, onde é o campo auxiliar atualmente. O prédio administrativo da sede, a loja oficial também passarão por expansões. A churrascaria se mantem no local. 

"O projeto de desenvolvimento imobiliário precisa ser bem elaborado. Não adianta correr, e quando chegar lá na frente não conseguir realizar. Já temos conversado com parceiros, porém, uma coisa é vender uma ideia, outra coisa é vender algo planejado e organizado", finaliza Schwambach.