A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou neste domingo (13) os áudios e imagens da análise do VAR no segundo gol do Vasco na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, pela terceira rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O lance, marcado por protestos dos jogadores rubro-negros, gerou controvérsia após um contato de Vegetti sobre o zagueiro Lucas Cunha.
No material divulgado, é possível observar que apenas uma câmera foi utilizada para a revisão do lance, conduzida por Caio Max Augusto Vieira, responsável pelo VAR. O árbitro de campo, Wilton Pereira Sampaio, foi chamado ao monitor após a equipe do vídeo considerar que havia dúvida sobre o contato físico entre os jogadores.
Durante a comunicação entre os árbitros, o VAR aponta que a cabine estava "dividida" quanto à interpretação do lance. Apesar disso, a análise se concentrou apenas no contato corporal na altura do quadril, ignorando qualquer possível infração com o braço de Vegetti. A imagem exibida a Wilton também não mostrava claramente o movimento com o braço, alvo da reclamação do time pernambucano.
Após a checagem, o árbitro decidiu manter sua decisão de campo e validou o gol, ampliando a vantagem vascaína na partida disputada em São Januário.O lance rapidamente repercutiu nas redes sociais reacendendo o debate sobre a padronização das revisões do VAR e a escolha dos ângulos utilizados nas análises.
Comunicação no VAR:
O contato é no quadril, tá? Não é em cima.
- Ele faz a carga embaixo?
- Em cima não tem não.
- O defensor é quem joga o corpo para trás.
