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Veterano no Náutico, Camutanga revela desejo de se tornar ídolo e 'ser 25% do que Kuki foi'

Com início de carreira marcado por graves lesões no joelho, o zagueiro pernambucano encontrou estabilidade com a camisa alvirrubra

postado em 04/06/2021 10:13 / atualizado em 04/06/2021 10:32

<i>(Foto: Tiago Caldas/CNC)</i>
Em 2018, após o rebaixamento para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro, a equipe do Náutico entrou em um processo de reformulação que deu início ao ciclo consistente e vitorioso do Timbu atualmente. Foi neste cenário que o zagueiro Cleidson Andrade de Souza, ou apenas Camutanga, chegou no estádio dos Aflitos. Na sua quarta temporada com a camisa alvirrubra, o atleta sonha em entrar para a história como um dos ídolos do Clube. 

"Quero sim ser ídolo do clube, muitos torcedores falam que sou, mas tenho muito trabalho ainda, não conquistei muita coisa, quero conquistar muito mais com a camisa do Náutico, para cada dia crescer mais como ídolo do clube e quem sabe um dia chegar a pelo menos 25% do que Kuki é para o Náutico”, declarou Camutanga.

O zagueiro participou das categorias de base do Sport,onde ficou por dois anos e teve boas atuações no Estadual Sub-20, Porém, sofreu uma séria lesão no ligamento do joelho esquerdo que quase o tirou de dentro dos gramados. Começou como profissional em outro alvirrubro, o Auto Esporte-PB, teve passagens no interior, com o Pesqueira e no Vitória das Tabocas, e no sudeste com o Bangu, comandado por Roberto Fernandes que o levaria pro Náutico. 

Na Rosa e Silva, Camutanga já conquistou três títulos com a camisa alvirrubra, dois Campeonatos Pernambucanos (2018 e 2021) e um Campeonato Brasileiro da Série C (2019). Aos 27 anos de idade, o atleta defendeu o clube em 107 oportunidades sendo comandado por cinco técnicos diferentes (Del Pozzo, Roberto Fernandes, Hélio dos Anjos, Gilson Kleina e Márcio Goiano). Nesta temporada, já acumula 10 jogos como titular e projeta adicionar mais um título à sua conta. 

“Esse ano vamos brigar para conquistar mais um acesso e quem sabe um título, com muito trabalho e pés no chão, amadureci como jogador, sou hoje titular mas não tenho cadeira cativa, tem muita gente que trabalha bastante, então é uma disputa muito boa. Vamos manter o pé no chão para conquistar nosso objetivo”, afirmou o jogador, natural da cidade de Camutanga, na Zona da Mata pernambucana. 

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