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Jurídico do Náutico deve solucionar punição que impede inscrições de atletas ainda nesta semana

Apesar disso, o clube já pode inscrever um possível novo treinador após a saída de Dado

postado em 16/05/2023 16:00

<i>(Foto: Rafael Vieira/FPF)</i>
Ainda no mercado em busca do substituto de Dado Cavalcanti, demitido na última segunda-feira (15), o Náutico poderá inscrever seu novo treinador mesmo com a punição da CNRD, que impede somente a inscrição de novos atletas. Em entrevista à Rádio Clube, Luiz Gayão, vice-presidente jurídico alvirrubro, afirmou que a situação deve ser resolvida ainda nesta semana. 

“Acredito que até a próxima quarta-feira (17) o problema seja resolvido. Desde a semana passada estou me reunindo com os representantes de Tiago Alves e também da CNRD. Ontem tive uma reunião muito proveitosa com o advogado do atleta e acho que definimos ainda hoje”, afirmou Luiz Gayão, informando que o clube já trabalha para resolver a situação de outras dívidas na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF.

“Na CNRD, fora o caso de Tiago Alves, existem mais três, porém, ainda em fase de tramitação, não houve julgamento. Mas o Náutico vai se adiantar e fazer propostas de acordo para eles”, disse o dirigente. 

Entenda o caso

Por conta de uma notificação recebida na última semana pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), o Náutico não poderá inscrever novos atletas para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. A medida foi tomada por conta de dívidas com Tiago Alves, defensor que atuou pelo Timbu em 20 partidas na temporada de 2017. Com isso, o técnico Dado Cavalcanti seguirá tendo apenas três zagueiros no elenco profissional.

Ainda não anunciados oficialmente, os zagueiros Wesley Júnior e Tiago Cardoso já estão treinando com o elenco alvirrubro, mas ainda não foram regularizados. Com isso, o treinador alvirrubro segue tendo apenas Denilson, Odivan e Tiago Troleze para o setor. Os dois primeiros estão formando a dupla de zaga titular após a saída de Anilson, que rescindiu seu contrato, e o afastamento de Paulo Miranda, envolvido nas investigações da operação Penalidade Máxima II. 



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