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Preso por engano, massagista do Náutico é absolvido pela justiça após mais de dois anos

Paulo Mariano foi acusado injustamente por assalto a ônibus em 2021

postado em 22/08/2023 14:56 / atualizado em 22/08/2023 15:21

<i>(Foto: Divulgação/Náutico)</i>
A manhã desta terça-feira (22) trouxe uma grande notícia para os corações alvirrubros. Pouco mais de dois anos após ser preso por engano enquanto trabalhava, o massagista do Náutico, Paulo Mariano, enfim foi inocentado pela justiça das acusações de assalto que o fizeram ficar preso por 23 dias no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna, o Cotel.

Acusado de um suposto assalto a ônibus no natal de 2018, Paulinho - como é carinhosamente conhecido entre os funcionários e torcedores alvirrubros -, estava respondendo em liberdade desde março de 2021, quando foi solto através de um habeas corpus por ausência de provas que o ligassem ao crime e seguiu trabalhando no Timbu, que sempre se pôs a disposição para ajudar o massagista. Mais de dois anos depois, o jovem pôde, enfim, ver o pesadelo chegar ao fim.

Relembre o caso

Paulo Mariano seguia mais um dia de trabalho como massoterapeuta no CT do Náutico, quando, no dia 24 de fevereiro de 2021, foi surpreendido ao ser levado em prisão preventiva pela Polícia Civil do estado ao ter nome e aparência confundidos com um suspeito de participar de um assalto a ônibus cometido no natal de 2018. Paulinho, no entanto, passou a data com a família, tendo, inclusive, fotos que comprovavam que ele não podia estar envolvido no crime.

Após 23 dias preso, sem poder ver esposa, filhos e até mesmo os pais devido a suspensão das visitas durante a pandemia da Covid-19, Paulo conseguiu um habeas corpus pela ausência de provas que o ligassem ao roubo, e deixou a prisão no dia 18 de março de 2021, mas seguiu respondendo em liberdade. Depois de mais de dois anos e diversas audiências, o massagista foi inocentado.

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