“Essa questão da folha é interessante, até porque esses clubes citados ( maior folha) têm algo inerente a todos, que é a responsabilidade orçamentária. O Náutico vive um momento particular, com recuperação judicial e que demanda responsabilidade do gestor, uma responsabilidade orçamentária", disse o mandatário.
"Isso não quer dizer que o Náutico não esteja buscando novas receitas para incremento de folha. Sabemos que o elenco precisa de peças, precisa de ajustes, e o clube tem essa missão de buscar novas receitas. O clube não está inerte e nem de olhos fechados. Essa busca de receitas vem de novos patrocínios, revisão de contratos”, completou.
Ultrapassando processo de Recuperação Judicial, o presidente alvirrubro, pregou cautela em relação ao aumento da folha. Para que o Náutico siga pagando os atletas e funcionários em dia.“Não posso, enquanto gestor, ser irresponsável de fazer uma folha acima que o orçamento do clube permita sob pena de atraso de salários, algo que não está acontecendo. O Náutico está rigorosamente em dia com todo mundo. Isso é um ponto que precisa ser dito. A torcida do Náutico precisa entender a situação do clube e que essa situação exige responsabilidade. Entender é diferente de aceitar, nenhum alvirrubro aceita estar na Série C. Mas a gente precisa entender o cenário, as dificuldades e o trabalho que vem sendo feito para a busca desses recursos e o incremento de folha”, explicou.
Próximo desafio:
O Náutico volta a campo no domingo (21), contra o São Bernardo, às 16:30, nos Aflitos, pela Série B. Vale lembrar que a partida será de portões fechados, em virtude da punição no STJD, que foi devido a briga generalizada de torcidas organizadas no duelo contra o Confiança no ano passado.
