Cacá nasceu quatro dias antes da vitória do Náutico por 4x2 sobre o ABC de Natal, na avenida Malaquias.
Alguns diriam.
Cacá nasceu com o primeiro título alvirrubro no futebol.
Mas não é correto.
O Náutico esperou Cacá chegar para ser campeão de 1934 em 7 de abril de 1935.
Esse Náutico que ganhou do ABC já era o Náutico campeão em 35.
Tinha Salsa e Salsinha.
Tinha os irmãos Carvalheira.
Tinha João Manoel.
Eram tempos de bacharéis.
Mas Cacá gostava do basquete.
Curtia tênis.
Aos 17 anos?
Já era presidente da Comissão de Basquetebol da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco.
Bolou a primeira olimpíada dos estudantes por estas bandas.
Brigava nos jornais pelo desporto local.
Veio a meia idade.
Cacá radicalizou.
O Remo agonizava em 1971.
Cacá se uniu a Moacir Neves e bancou a VI Copa Norte de Remo.
Sucesso no desafio, e Cacá foi eleito o dirigente amadorista do ano em nosso estado.
E talvez a palavra amador seja mesmo quem defina Cacá.
Porque, independentemente das inúmeras vezes em que ocupou cargos executivos no Náutico, muito além dos títulos eméritos, existe um amador.
Porque só um amador ama assim seu clube.
Celebramos hoje a vida do sócio Grande Benemérito Ricardo Breno Rodrigues, o Cacá, pelos seus 90 anos. Uma marca importante, daquele que é um dos maiores alvirrubros da história, sendo reconhecido por todos. Viva Cacá e o Náutico! %u2764%uFE0F%uD83E%uDD0D pic.twitter.com/vFB6ThWV5a