
“Claro que gosto e quero fazer gol, mas dependo dos meus companheiros para isso. Eu não jogo sozinho, por isso, que é futebol. É coletivo. Como eles dependem de mim, eu também dependo deles. Isso faz com que a gente cresça mais e mais, e isso eu já esperava”, afirmou o atleta, que ainda reforçou sua colaboração com o time.
“Uma marcação mais forte em cima de mim, isso é normal, acaba facilitando para meus companheiros, tanto os de ponta como os do meio que vêm chegando. Então, fico feliz por isso. Independente de tá fazendo gol ou não, eu estou pronto para ajudar e dar o meu melhor para sairmos com o resultado positivo e colocar o Santa na ponta de cima da tabela".
Com apenas um gol marcado nos últimos sete jogos e quatro tentos nos últimos 16, Pipico tem números muito abaixo da média que ele teve nas temporadas anteriores. O momento ruim do atacante veio em paralelo ao momento ruim do Santa Cruz, que, nesse recorte maior, já passou por duas sequências de cinco jogos sem vitória. Confiante, porém, Pipico realçou a união e a capacidade do grupo coral, que terá um jogo fundamental neste sábado.
“Um grupo muito unido e focado naquilo que queríamos, e realmente foi um jogo (Vila Nova) muito atípico do que a gente veio fazendo o ano inteiro. Nós, jogadores, temos a responsabilidade de reverter essa situação e nós vamos reverter, até porque o nosso grupo tem capacidade e qualidade para isso. Mas, isso não está sendo suficiente, e precisamos fazer algo diferente para mudar esse quadro. Certeza que a partir de sábado vai ser revertido”.