É sob essa semiótica, que o Santa Cruz chega para uma sequência nos seus quatro próximos jogos, quase a metade dos nove que ainda restam para o Tricolor. Serão duas partidas em casa, a começar na quinta-feira, contra o Caruaru City e em seguida com o Maguary, no domingo. Depois, enfrenta uma ‘perna’ de viagem para o Sertão, onde terá desafios complicados historicamente. Contra o Petrolina, o jogo ao menos será à noite, mas diante do Salgueiro, no Cornélio de Barros, a partida acontece às 16h30.
São 16 pontos em disputa, do total de 35 que a equipe ainda pode somar. Embora tenha um jogo a menos que Náutico, Porto, Afogados e Central, o Santa hoje é apenas o oitavo colocado na tabela e está fora do grupo que avança de fase. Risco que não só interfere na sua campanha em 2023, como coloca em risco toda a programação para 2024, onde quanto melhor for o desempenho na primeira fase, melhores serão as chances de ter um calendário robusto no ano que vem.
Com a mudança de critério na CBF, as três vagas para a Copa do Brasil serão divididas entre os dois clubes finalistas no Pernambucano, e o semifinalista que tiver a melhor campanha em relação ao outro concorrente. Enquanto para a Série D, o critério das três vagas será exclusivo para a primeira fase do Estadual. Hoje, Retrô, Afogados, Porto, Central e Salgueiro estão acima do Tricolor na tabela. Logo, caso não melhore sua colocação e não obtiver o acesso à Série C neste ano, o Santa não disputará o Campeonato Brasileiro no ano seguinte.
Preocupação que ainda não se tornou um sinal de alerta emergencial. Mas que gera um desconforto, de fato, no Arruda. Até porque, após essa sequência de quatro jogos, o time terá dois duelos mais duros, contra o atual líder Retrô, e equipe que tem travado uma luta direta com os corais nos últimos anos, além, claro, do Clássico das Multidões com o Sport, em partida a ser realizada na Ilha do Retiro, maior desafio técnico que o Santa Cruz pode enfrentar no Pernambucano, por ser o único clube do Estadual na Série B nacional.
