“Ser artilheiro em competições importantes foi uma conquista pessoal que sempre me encheu de orgulho”, lembrou Pipico, que também ressaltou: “minha carreira não foi marcada por títulos, mas cada jogo, cada gol, cada momento vivido dentro das quatro linhas foi uma lição valiosa”. O atleta foi artilheiro da Copa do Brasil jogando pelo Santa Cruz, marcando 5 gols em 8 jogos na edição do ano de 2019 da competição.
Sobre a perda do pênalti do último sábado, Pipico conta que quer encarar o momento como uma oportunidade de crescimento, apesar de reconhecer que a cobrança poderia mudar o destino da sua carreira e do seu atual clube, o Botafogo-PB.
O atacante também perdeu um pênalti nas cobranças que decidiram a eliminação do Botafogo para o CRB no estádio Rei Pelé pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Entretanto, ressaltou que “talvez eu nunca tenha sido um campeão no sentido tradicional, mas me recuso a deixar que isso defina minha carreira ou meu legado”.
História no Santa Cruz
Pipico teve duas passagens no Santa Cruz, totalizando cinco temporadas defendendo a camisa coral. Mesmo com a fama de artilheiro, rendendo a célebre música “Vacilou, levou, o Pipico é matador”, o atleta viveu momentos de glória e de tristeza no Arruda, como quando conseguiu o acesso para a Série C de xxxx com o clube, e quando foi vice-campeão pernambucano, em 2020, para o Salgueiro, e terminando este mesmo ano sem conseguir o acesso para a Série B com o Santa. Ano passado, não conseguiu ajudar o tricolor a sair da Série D, fato que acabou deixando o clube sem calendário nacional este ano.
