Harley & Schulle
O começo de uma Nova Era. O Santa de 2024 deu certo por ter um Depto de Futebol harmônico e enxuto. Itamar Schulle e Francisco Salles chegaram ao clube praticamente no mesmo momento. Já haviam trabalhado juntos e detinham respeito e amizade um pelo outro. Mas é bom lembrar que Salles veio na função de Gerente. O Executivo desejado pelo Presidente Bruno Rodrigues era Danny Moraes. Danny preferiu seguir como comentarista e antes que Bruno fosse atrás de outro nome, algumas pessoas, dentre elas o ex-presidente Constantino Júnior, demoveram Rodrigues dessa ideia. Melhor seria dar uma oportunidade para que Salles e Schulle montassem o elenco. E deu certo. A principal meta (retorno à Série D) foi batida. O Santa de 2025 começa agora. Schulle manteve a palavra empenhada e voltou campeão do Retrô.
Antes que ele se reapresentasse, Harley Menezes foi contratado. Será de suma importância o entrosamento entre os dois. Não traria um terceiro nome. Um novo Executivo indicado por Itamar. Iria embolar o meio de campo e transformar o Santa de 25 num Náutico de 24, onde jamais ficou claro a quem pertencia o comando. A melhor saída, Presidente, é definir de quem será a última palavra técnica na contratação dos reforços. Acredito que seja de Harley. Schulle sugere, indica e até contacta. Mas a decisão tem que pertencer ao Executivo. Tomara que sempre num harmonioso acordo.
Vergonha e constrangimento
Chega a ser constrangedor acompanhar o VAR brasileiro em ação. O equipamento é obsoleto e os controladores despreparados. As linhas trigonométricas traçadas lembram desenhos de crianças, brincando com o compasso pra lá e pra cá. E quando se trata de um impedimento “ajustado” por centímetros, o certo pode estar errado e o errado pode estar certo de acordo o manejo dos botões que posicionam as linhas. Ninguém de rigoroso senso pode afirmar se houve ou não impedimento no polêmico lance do Novorizontino contra a Ponte Preta. Qualquer marcação seria imprecisa pelo grau de amadorismo utilizado no monitoramento do VAR. Vergonhoso e constrangedor. Quando a CBF adquirá o VAR europeu e treinará adequadamente pessoas capacitadas para controlá-lo?
Cálculos pro acesso
Dez jogos. Seis em casa e quatro fora. O Sport, hoje com 47, precisa de 16 dos 30 pontos à serem disputados para atingir o número mágico (63) do acesso. Terá em casa Ceará, Botafogo SP, Guarani, Chape, Santos e Operário (jogo de ida). Fora, Novorizontino, América MG, Operário PR e Ponte. O time de Pepa terá que vencer em casa Botafogo, Guarani, Chape e Operário. E terá outros seis jogos, Ceará, Santos, Novorizontino, América, Operário e Ponte Preta para obter quatro pontos. Ganhando do Ceará, encaminha a classificação
Dentro das quatro linhas…
Caíque, Carius (Di Plácido), Thyere, Chico (Castan) e Dalbert (Felipinho); Julian Fernandez (Felipe), Fabrício e Titi Ortiz Barletta) ; Lucas Lima, Zé Roberto (G Coutinho) e Wellington Silva (Barletta). Pepa chega pra o último quarto da competição com 17 titulares. Destes, nove estão pendurados. O treinador fez um prudente alerta. Se tiver que tomar o terceiro cartão por cometer falta necessária, tudo bem. Mas por reclamação, não! Juízo: Felipe, Lucas Lima, Zé Roberto…
Mãos à obra, rapazes
Granja, Montemor e Marquinhos iniciam a formação do Náutico 2025. Foco total na retaguarda. Goleiros, zagueiros e laterais serão primordiais para uma bem sucedida campanha na temporada. E fica o alerta: prioridade total no acesso. O Náutico não é clube de terceira divisão!!