
Para livrar a punição, o Sport conseguiu entrar em acordo com alguns dos reclamantes e, atualmente, possui sete processos em andamentos que foram parcelados desde o início da gestão de Yuri Romão, como presidente do clube. Neste período foram pagos R$ 2.650 milhões nesses acordos e conseguiu reduzir uma dívida que era superior a R$ 20 milhões para R$ 18 milhões.
Porém, apesar do esforço em que o jurídico do Sport vem sofrendo para conseguir equacionar as dívidas e efetuar o pagamento sem afetar o pagamento das folhas atuais do clube - que está em dia -, a diretoria rubro-negra ainda está com o sinal de alertas para mais processos que podem acabar gerando uma nova punição ao clube, como destacou o vice-presidente jurídico Rodrigo Guedes, em entrevista para Jorge Soares, da Rádio Clube.
“Hoje estamos em alerta para mais oito processos. Sempre observando diariamente, tentando formas que fiquem melhores para o Sport. Verificamos cálculos, processos como um todo, e tentamos uma forma de cumprir. São valores elevadíssimos, dois deles acima de R$ 3 milhões, e que a gente não tem como pagar agora. O Sport, infelizmente, não tem esse caixa. E os outros processos são de menor valor, mas na iminência de causar danos maiores ao Sport”, destacou o dirigente.
Ainda de acordo com Rodrigo Guedes, a punição anterior sofrida pelo Sport não tinha como ser evitada, mas a atual diretoria vem lutando para evitar que o clube volte a sofrer sanção.
“De proibição, a gente está tentando que não chegue nessa fase. Porque em janeiro tivemos a proibição, mas com processos que a gente não tinha mais como evitar. Quando a gente assumiu em julho, já eram favas contadas que isso ia acontecer, mesmo com qualquer intervenção no processo. Tanto que em janeiro a gente não conseguia inscrever atletas se não resolvesse esses três processos, que eram do Thomás Jaguaribe, da intermediação de Nelsinho e da intermediação de Rithely. Ficamos penalizados, mas conseguimos pagar”, completou o vice-presidente jurídico do Sport.