Sport teve embate no STJD para garantir o direito de atuar na Arena (Foto: Rafael Vieira/FPF)
Em meio ao momento positivo no Estadual - ao conquistar o 44 título do Campeonato Pernambucano, o Sport muda o foco e passa a pensar exclusivamente na Copa do Nordeste. Nesta quarta-feira (10), o Leão vai receber o Ceará na Arena de Pernambuco, pelo jogo das quartas de finais do Nordestão. Sem muito tempo para festejar, o artilheiro do Rubro-negro na temporada, Gustavo Coutinho comentou sobre o ritmo frenético de jogos e o pedido do Ceará para que a partida fosse realizada fora do Estado.
“O futebol ele não dá muito tempo pra você comemorar e também não dá muito tempo pra você lamentar. Se você perdeu um jogo, já tem logo um outro jogo seguida. Então, você tem que mudar a chave rápido para conseguir a vitória no próximo jogo, quando você ganha, já tem um jogo logo próximo em cima do outro que não dá para comemorar muito”, disse o atacante.
“É um clássico nordestino, é um clássico que tem peso. A rivalidade vem se tornando comum ao longo dos anos, não só com o Ceará, mas com Bahia e o Fortaleza, porque são grandes equipes. Também somos um grande, então se torna um clássico regional de muito peso. Agora a gente vai para o jogo, óbvio é um clássico, se trata de uma classificação para uma semifinal, é um jogo de suma importância e a gente está totalmente focado”, destacou.
Em paralelo, a decisão do Estadual, o Sport teve embate no STJD, na última semana, para garantir o direito conquistado dentro de campo de atuar na Arena de Pernambuco - com presença de público -, nas quartas de finais da Copa do Nordeste. O Alvinegro de Porangabuçu em conjunto com a federação cearense, pedindo para que a partida fosse disputada fora de Pernambuco ou com portões fechados.
“A gente não leva isso para campo, porque a gente não tem poder de decisão nenhuma. Tanto a gente quanto os jogadores do Ceará, acredito que eles também não tenham poder nenhum. Acaba sendo triste porque a gente conquistou o direito de jogar em casa porque tivemos a melhor campanha. Se eles quisessem jogar em casa, que tivessem a melhor campanha. Nós jogamos, foi uma conquista nossa, ninguém nos deu isso”, destacou.
O pedido dos cearenses era pautado por causa do atentado sofrido pela delegação do Fortaleza por membros da organizada do Sport. No entanto, o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Ronaldo Piacente, indeferiu o pedido em que alegava falta de segurança no estado de Pernambuco.