Doeu nos olhos. A frase de um torcedor do Sport refletiu muito bem o rendimento do time na derrota para o Brusque. Uma derrota até certo ponto inesperada, mas pelo que vimos em campo, justa. Diante do time catarinense, que ronda o Z4 da Série B, foi uma das mais vergonhosas atuações do Leão. Tirem desta balança as chances desperdiçadas por Gustavo Coutinho. Em campo o que vimos foi uma equipe sem alma, sem emoção, sem garra. Características que marcam a história do Sport ,e, principalmente, de sua torcida. Faltou postura de vencedor.
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Outro ponto: a saída de Ricardo Drubscky era necessária, mas será preciso trazer alguém experiente para o clube. O Comitê Gestor não vem se saindo bem. Basta analisar as contratações apresentadas até agora. Espero que o novo treinador (Daniel Paulista segue como mais forte, mas sem anuncio oficial do clube) consiga recuperar a atitude nos duelos pela frente. Que traga de volta a confiança, a vontade de vencer e a ambição para buscar esse acesso. Um time com fome de vitórias, que era a marca do Sport nos primeiros meses da temporada.
Retomar a parceria
Um desafio enorme da diretoria do Sport: trazer o torcedor para seu lado. A reabertura da Ilha do Retiro é um sonho e desejo de toda torcida. É preciso transformar a mística do Caldeirão da Ilha em seu maior aliado, caso queira retornar à briga pelo acesso. Será necessária uma ação imediata e precisa para que esse laço, essa parceria possa ser retomada. A torcida rubro-negra é a alma que move o Sport Club do Recife.
Repetir o erro?
Preocupação geral: é ver o Sport reagindo, alimentando a esperança de sua torcida, entrando na briga pelo G4 e, ao final do Brasileiro, não conquistar o acesso por um ou dois pontos. Todos vão lembrar dos pontos perdidos para Ituano, Chapecoense e Brusque, equipes que brigam para não cair. Como aconteceu também no ano passado.
Ser diferente
Para conquistar o acesso no domingo, contra o Brasiliense, o Retrô precisará jogar diferente das duas outras partidas que fez no mata-mata longe do Recife. Superou os adversários na decisão das penalidades. Mas, o futebol foi apático e medroso, jogando com o regulamento embaixo do braço. Jogue ele longe. Encare o rival. A Fênix tem time pra isso.