Quando o Sport iniciou a Série B com quatro vitórias, cravei que o time subiria com quatro rodadas de antecedência. O consistente futebol apresentado pela equipe de Mariano Soso fez-me chegar à essa previsão. E quase trinta rodadas depois, está prestes a acontecer. Mas muita coisa aconteceu de lá pra cá. Soso perdeu cinco dos catorze titulares que possuía. Thyere, Romarinho e Felipinho por contusão. Pedro Lima e Alan Ruiz negociados. Previsível, o time foi definhando. Perdendo as forças e sucumbindo ante os adversários. Precipitadamente a direção demitiu o argentino e contratou o seu antagonista. Guto Ferreira mudou o conceito original do futebol propositivo, travou o time e teve a sua metodologia rejeitada pelo grupo de jogadores. Após três derrotas consecutivas foi demitido.
Saiba mais
O clube leonino, então, foi buscar Pepa. Um português com um contestável e instável currículo. Sua passagem no Cruzeiro não o credenciava pelos números. Mas quem acompanhou de perto seu método de trabalho abonava e aprovava seu trabalho. A equipe leonina comprou seu jeito de conduzir e comandar. As contratações da Janela foram eficientes. O elenco passou a performar e os resultados advieram. Após dez jogos, seis vitórias e três empates, com apenas um revés diante do Operário. E o melhor futebol apresentado na Série. Superior ao exibido pelo incontestável favorito Santos. A classificação torna-se iminente. E a previsão inicial executada em cima da qualidade exibida pelo Sport de Soso torna-se uma possível realidade diante de um mais estável e equilibrado rendimento apresentado pelo grupo com Pepa. Ah, futebol! Como você ensina! Escreve esse jeito de aprontar de novo…
Ícones
Durante a trajetória para o acesso, heróis foram despontando. Caíque foi dizimando a incredulidade nos sucessores de Magrão e Mailson. Pedro Lima deixou saudades e um improvável Cariús ressuscitou. Thyere despontou a como esteio e líder de uma defesa que surgiu instável e se consolidou com a volta de um garoto amadurecido: Chico foi aprendendo com os erros. E se transformou num esteio ao lado do capitão. Mas o grande líder do grupo pelo rendimento apresentado foi Lucas Lima. O cara fez a diferença. Na reta final, os coadjuvantes cresceram e tornaram a equipe forte o suficiente para os céticos acreditarem no acesso com rodadas de antecedência.
Santa forte
O trabalho de Schulle e Harley apresenta um elenco extremamente defensável na sua formação inicial. Ao menos na teoria. O grupo é aparentemente mais equilibrado que o montado por Sales e o mesmo Itamar. O desafio é transformar em prática a teoria
Pedala, Náutico!
O grupo alvirrubro precisa acelerar o processo sem desandar. Seus concorrentes diretos partiram na frente. Com o Sport sendo um ponto fora da curva, os alvirrubros estão atrás de Santa e Retrô na montagem do seu elenco. Porém, insisto! Mais importante que a velocidade é a prudência nas escolhas. Os dirigentes e a comissão técnica não podem errar nas definições dos reforços. Principalmente nos goleiros e na zaga