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COLUNA BETO LAGO

Beto Lago: 'Um acesso encaminhado acaba virando um drama para as próximas três partidas do Sport'

O Sport perdeu a partida contra o Operário-PR por 2 a 1 e agora restam as partidas contra Chapecoense, Ponte Preta e Santos

postado em 05/11/2024 08:42

<i>(Foto:  Dido Henrique / SCR)</i>
Virou drama

Literalmente, virou drama. A derrota para o Operário, por 2x1, deixa o Sport pressionado para os próximos jogos. A diferença para o Ceará, 5º colocado, caiu para dois pontos. Um jogo pesado para a emoção da torcida rubro-negra. Com cinco minutos, o Leão perdeu Zé Roberto. Dez minutos depois, veio o susto com Barletta. A bruxa estava à solta e daria seu recado no final. Jogo frio, com poucos lances de perigo. O primeiro chute ao gol do Leão foi com Gustavo Coutinho, aos 33, sem perigo. Parecia que o duelo seguiria neste ritmo, mas o Sport trabalha a bola, da direita para a esquerda e, no bate-rebate, sobra para Tití Ortiz. Gol, aos 39, e comemoração em cima do alambrado. Já tinha amarelo, é expulso. O Operário acorda e começar a testar Caíque França. Foram quatro chutes, todos de fora. Era o sinal que a defesa rubro-negra não entendeu. Pepa mudou no intervalo: tira Gustavo Coutinho e Barletta e coloca Wellington Silva e Julian Fernandez. Ficou sem saída de jogo, já que Fabricio Dominguez e Lucas Lima foram marcar na segunda linha, que ficou em cima da primeira, que tinha Felipe ao lado dos zagueiros. Virou ataque contra defesa. Caíque e os zagueiros salvando do jeito que podia. Mas lembra do sinal dado no fim do primeiro tempo? Se concretizou com os gols de virada, em chutes de fora da área. O primeiro, aos 25, com Vinícius Diniz, e o segundo, aos 37, com Boschilia. Somente a partir daí é que o time foi jogar mais na frente. Lenny Lobato perdeu, aos 44, a melhor chance de empatar. No final, derrota e um acesso encaminhado acaba virando um drama para as próximas três partidas do Leão nesta Série B.

 

Repetindo 2023?

O pior é que o Sport repete o que aconteceu no final do Brasileiro do ano passado. Chegou com os mesmos 59 pontos, dentro do G4 e com o acesso praticamente certo. Duas derrotas fora de casa acabaram destruindo a diferença para a turma de baixo. Contra a Chapecoense, no domingo, na Ilha do Retiro, é vencer e, quem sabe, torcer por um tropeço do Ceará, que tem uma sequência de jogos mais fácil, na teoria.

 

Nova fórmula de disputa da Série C

Náutico e Retrô, ao lado de outros clubes nordestinos (ABC, Botafogo/PB, Confiança, CSA, Floresta e Itabaiana), gostariam de uma Série C no formato igual à Primeira e Segunda Divisões, com 38 rodadas. Claro que todos os clubes teriam calendário fechado até o final do ano – e não apenas para os oito classificados. O detalhe é que a atual fórmula de disputa permite os clubes mais fortes a garantir presença na fase de grupos. O que vocês preferem?

 

Não começa do zero

Foram 233 dias de inatividade. Ontem, o Arruda recebeu os jogadores do time comandado por Itamar Schülle, que segue fazendo exames após um problema de pressão. O Tricolor tem um time-base, mas corre para fechar o elenco. Diferente de anos anteriores, não começa do zero, tem uma base que esteve no início deste ano e aprovados pelo treinador e torcida coral.

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