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Por dívida com volante Gustavo Henrique, sede do Remo do Náutico vai a leilão; clube busca interrupção

Local é tido pelo governo como "Imóvel Especial de Preservação" e não pode sofrer mudanças em suas estruturas; clube busca reverter cenário

postado em 13/04/2021 12:09 / atualizado em 13/04/2021 12:22

<i>(Foto: Reprodução )</i>
A sede do Remo do Náutico, situada na Rua da Aurora, irá a leilão daqui a seis dias. A motivação disso é uma dívida que o clube alvirrubro tem com seu ex-volante Gustavo Henrique. A disputa judicial começou ainda em 2017, e aponta falta de pagamentos de salários, FGTS e férias, somando o débito em R$ 123.255, 68. Porém, em sua defesa, o clube busca argumentar com a iniciativa do governo em caracterizar o espaço como um “Imóvel Especial de Preservação”, ou seja, que não pode sofrer nenhuma descaracterização.

A primeira chamada para o leilão, até então, está programada para a próxima segunda-feira, às 9h, de modo online, por conta da pandemia do novo coronavírus. O lance mínimo é de R$ 1.386.000,00. A segunda praça, com mesmo formato e horário, está prevista para o dia 17 do mês seguinte. Porém, o responsável pelo departamento do Timbu, Bruno Becker, já assegurou estar tomando medidas para interromper o evento. O argumento, segundo ele, é com base no que foi estabelecido pelo governo, em preservar a garagem como está.

“O leilão está agendado para o próximo dia 19, e nós já estamos trabalhando para sustar (interromper). Lá tem que ser, sempre, a garagem de Remo do Náutico”, disse Bruno.

O autor do processo, Gustavo Henrique, atualmente tem 28 anos e está integrado ao elenco do Flamengo-PI. Por lá, na atual temporada, fez três partidas, e não marcou nenhum gol.

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