O ex-atacante Robgol, ídolo do Paysandu que também colecionou passagens pelas equipes do Trio de Ferro de Pernambuco, foi julgado e condenado pela Justiça do Pará a 36 anos e 6 meses de reclusão, além de multa de 5.815 salários mínimos. Róbson foi sentenciado pelo crime de lavagem de dinheiro, que teria cometido durante o período em que atuou como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), entre 2006 e 2010.
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O ex-deputado integrou um suposto esquema de desvio de dinheiro público que ficou conhecido como “Máfia dos Contracheques”, junto a outros 13 servidores - também condenados. O esquema criminoso teria sido operado a partir de 2008 com o registro de funcionários-fantasma na folha de pagamento do órgão legislativo, cujos salários eram distribuídos entre os envolvidos.
As investigações apontam que os envolvidos na conspiração criminosa prometiam benefícios como propostas de emprego e doação de cestas básicas em troca dos documentos pessoais das pessoas envolvidas. Estas eram, posteriormente, incluídas na folha de pagamento da Alepa.
Robgol no futebol pernambucano
O ex-atacante atuou no Náutico no início da carreira, de 1990 à 1993. Retornou em 1996 e, entre idas e vindas, também defendeu o Timbu em 1997 e 1998. Após passagens apagadas no ABC e Botafogo, Robgol voltou ao Recife, em 2000, para defender o Santa Cruz e anotou 15 gols em 29 jogos. Já no ano de 2004, Pernambuco tornou-se novamente o destino do centroavante, desta vez para defender as cores rubro-negras da Ilha do Retiro. A passagem, no entanto, foi rápida, e o Robgol deixou o Leão ao disputar apenas quatro jogos.