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Copa do Mundo de futsal começa neste sábado, com Brasil na caça ao hexa

Décima edição do torneio Fifa desafia a Amarelinha a romper a barreira do quinto título, mas propõe concorrência pesada de Argentina, Espanha, Portugal e Irã. Saiba o que esperar

postado em 13/09/2024 09:47

<i>(Foto: Fifa/Divulgação)</i>

Eliminar a sina que impede o retorno ao topo do mundo. Esse é o principal objetivo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de futsal. O principal torneio da modalidade começa neste sábado (14/9) e seguirá até 6 de outubro. O Brasil estreia contra Cuba, às 9h30.

A competição tem 24 seleções, divididas em seis grupos com quatro integrantes cada. Líder e vice de cada chave, além dos quatro melhores terceiros colocados, avançam às oitavas de final, disputadas em jogos únicos até a decisão.

Maior campeão, o Brasil é candidato ao título. Levou o caneco para casa em sete oportunidades, os dois primeiros, nas campanhas de 1982 e 1985, quando o torneio era chancelado pela Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa). No entanto, a Fifa reconhece somente as conquistas a partir de 1989, quando assumiu as rédeas da competição. Ainda assim, a Seleção puxa a fila de campeões com os troféus da primeira edição, de 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012.

Longe das finais desde 2012, o time comandado por Marquinhos Xavier tentará se livrar da "maldição" da caça ao hexa. Os fracassos nas caminhadas pela sexta estrela em diferentes modalidades chamam a atenção. Nos gramados, a Seleção chegará à Copa de 2026 com 24 anos de jejum desde o penta em 2002. No futebol de cegos, o país fechou a jornada na Paralimpíada de Paris-2024 sem título pela primeira vez desde a inclusão da disputa em Atenas-2004.

Para superar as recentes eliminações diante de Irã, nas oitavas de final de 2016, e da arquirrival Argentina, nas semifinais de 2021, o Brasil terá como principal aposta a força coletiva, ao contrário de campanhas anteriores, em que dispôs de craques como Falcão, Neto e até mesmo o jovem Leozinho.

Embora os tempos sejam outros, a Seleção Brasileira é líder do ranking da Fifa e tem valores individuais capazes de desequilibrar. O goleiro Guitta é único remanescente do título de 2012. Os pivôs Pito, atual melhor jogador do mundo e Ferrão, eleito três vezes como principal atleta do planeta, são armas ofensivas, além do ala e capitão Dyego, tricampeão europeu com o Barcelona.

A equipe teve pouco mais de um mês para se preparar para a Copa do Mundo. Reuniu-se em 11 de agosto em Nova Friburgo (RJ) e viajou em 2 de setembro. Tempo para dar inveja no técnico Dorival Júnior, técnico da Seleção de futebol. "Para um treinador, o período nunca é longo. Na realidade, sempre achamos que falta tempo, porque são muitas coisas que precisam ser treinadas. Mas esse período é especial porque temos o controle sobre toda a preparação do atleta, o descanso, a alimentação e o treinamento. A gente tem aproveitado da melhor forma possível, intercalando entre trabalhos físicos, técnicos, avaliações", avaliou Marquinhos Xavier.

A concorrência pelo título é grande. Atual vice-campeã do mundo e vitoriosa em 2016, a Argentina tem oito jogadores que estiveram no último torneio e optou pela manutenção do trabalho de Matías Lucuix.

Terceira colocada no ranking, a Espanha é bicampeã do mundo e dona da melhor liga nacional do planeta. Portugal e Irã também se colocam no páreo. Os lusitanos são os atuais campeões e buscam tocar o barco sem a presença do seis vezes melhor do mundo, Ricardinho. Os iranianos sonham com algo para além do terceiro lugar da edição de 2016. A seguir, o Correio apresenta o melhor de cada grupo.

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