"A gente tá vivendo um momento absolutamente atípico com relação a todas as áreas da sociedade, e com o futebol não é diferente. Enfrentamos grande dificuldade em viver o futebol, por exemplo, sem estar com a torcida em campo. Então, todo tipo de ação, seja ela administrativa, de marketing ou do próprio futebol, passou por um período difícil. Sofremos impacto, por exemplo, no nosso programa de sócio, o que é natural. Todo mundo passou a enfrentar mais dificuldades e precisou tomar decisões com relação a sua vida que foram prioridades. A gente sabe que esse momento foi difícil e começa a ser superado. Houve uma preocupação, planejamento do clube que foi feito em função disso, de uma nova realidade. E a gente está desenhando esse isso agora, olhando pra esse final da gestão, pra que a gente possa, junto ao torcedor, recuperar", disse.
"A gente tem patrimônios construídos nessa gestão que não sofreram perdas", defendeu. "Voltamos pra nossa casa, temos uma marca propria, um programa de sócios, um clube que caminha para a sua sustentabilidade, que levará anos para que aconteça, mas é um processo iniciado. A gente voltou a ser protagonista no futebol, nos esportes, temos um patrimônio mais bem cuidado. Com relação ao marketing, a mesma coisa, a gente tem que voltar a ousar, como for possível, nesse momento de transição", explicou.
META DE SÓCIOS
Com as atenções voltadas para a reaproximação do Náutico com o torcedor, a atual gestão trabalha com algumas metas. E a principal delas é retonar ao patamar de 15 mil sócios, marca já alcançada pelo Alvirrubro.
"A gente começou esse projeto com o número que se aproximada de apenas dois mil sócios adimplentes. Isso era absolutamente inadministrável para um clube do tamanho do Náutico e com asa demandas que o Náutico tempo. A gente chegou no patamar de 15 mil/16mil sócios, e é claro que em um período de pandemia houve perdas. Perdas em todos os sentidos. Perdemos sócios, também. Mas sabemos que esse momento de volta é também de retomada", pontuou.
"Então", continou Ricardo, "é o momento de trazer de para junto do clube aquele torcedor que volta sua vida, volta ao estádio, volta a poder estar junto do time e apoiar. E uma das formas de apoiar, além de estar na arquibancada, é certamente pagando sua mensalidade. E a nossa meta tem que ser voltar ao patamar que a gente já esteve. Se a gente já alcançou, a gente pode voltar a alcançá-lo. Se a meta era ousada no início e a gente suplantou essa meta, a gente segue querendo retomar o patamar dos 15 mil sócios para que a gente possa planejar o ano de 2022 com muito mais força", encerrou.
